a césar o que é de césar...
eu sei, pego nas palavras levianamente, sem aspas, torço e distorço mas, foi ele, eu é que... enfim... senti...
"Imaginação
Procuro na escuridão o centro da carne
Proponho ao meu corpo um fim feliz
Huuum, regressar ao corpo
Huuum, donde vim
E as mãos estremecem a pele
Derramando sumos doces
Que seria do amor sem a imaginação?
Na, na, na, na...
O homem sorria de uma maneira estúpida
O homem estava estupidamente parado
Fez-me lembrar o louco da montanha
Que tinha a cabeça nas nuvens
E não queria ir a nenhum lado
O homem não tinha nada a comentar
Nem mesmo a ausência de peso nos ombros
E quando ao afastar-me olhei para trás
Pareceu-me ver um sobrevivente
No meio dos escombros
Resistes à invasão, resiste-te a ti
E subitamente és tu em chamas
Huuum, a forçar o espaço
Onde eu estou nu
Até que o último espasmo
Nos vem arrombar as portas
Sem o amor o que seria da imaginação?
Na, na, na, na...
E as estrelas não passam de desejos
Insatisfeitos"
Jorge Palma
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