sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com

ok, mais este post e, por hoje, calo-me

LOOOOOOOOOOOOOOL



obrigada pela possibilidade de gargalhada!
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no bar continua o pai natal e não fui a tempo de fazer a minha oração porque já tocava o sax e sambava, agora, ao lado, uma caixinha para as grojetas natalícias aos funcionários do bar - imaginem que era MESMO natal todos os dias!
por lá, pelo bar, vagueavam as cabeças de ligeiros acenos, as cabeças dos mini-mini-lobbies,
por quem sois, margarete (?), tsc tsc tsc, a fazer juízos de valor!

comunicar # 0 (# 6)

- não acredito, pronto

- não é uma questão de crença, é uma questão de visão, os factos

- ai!

- o quê? o que foi?

- não te vejo!

- não existo?

- [laugh out loud/mode]

- [laugh out loud/mode]

- existes, mas não és um facto



- faço café?

- não, faz chá, de funcho

(...)


- se faz favor



comunicar # 0 (# 5)

- o livre-arbítrio?

- sim

- depois te digo

- quando?

- depois

- ó!

- e há um texto

- um texto? qual? [curiosidade e interesse/mode]

- depois te digo

- quando?

- depois



da ya think it's your business?

sim, euforia, porquê? há algum problema com isso?



wow!

hoje é preciso ter cuidado comigo! a distracção está na ordem do dia, passei umas páginas à frente e vi a agenda para a próxima semana, para mim hoje seria segunda-feira dia 06 de Dezembro! ainda bem para a clientela que a minha tarefa não é de bisturi na mão!

comunicar # 0 (# 4)

- what are YOU looking at?!



espelho meu espelho

entretanto enganei-me, vi mal a minha agenda para hoje, está cheia, amanhã é que está livre, pensei que era ao contrário, vai ser bonito vai!
entretanto passei à frente do espelho que existe no meu gabinete, nunca vos disse - cerca de 60% (estimativa ao alto) do meu trabalho é realizado à frente do espelho; não, não sou bailarina, sou malabarista - olhei-me e vi que hoje a minha cabeça está repleta de caracóis, ou, diria antes, canudos de cabelos
relaciono as metamorfoses do meu cabelo com as metamorfoses de dentro; quando era pequenina de pensar que o meu pai me poderia proteger para sempre e não sabia coisas e não sabia que as não sabia, tinha uma autêntica carapinha; depois, cresci, cresci muito, 1m70cm, e o meu cabelo fico liso, nem um sinal de ondulação, era quando eu sabia que começava a saber as coisas que eu não sabia; de há uns meses para cá percebi que nunca, jamais, saberei, então o meu cabelo organiza-se por canudos
fico a pensar se também estarei a minguar em altura

post dirigido à colónia *

caro camarada protozoário, acedeste a este blog? atão, por favor, deixa aí a tua resposta, tens conseguido aceder à nossa casa mãe? é que eu não consigo desde ontem : /
* aos restantes visitantes peço desculpa pela ininteligibilidade deste post

aviso

existe uma suspeita de que hoje será o dia de mais posts desde sempre no acknowledge yourself

continuei zangada (cobarde, digo)

a caminho do trabalho tive uma visão daquelas que bem se podia transformar num trabalho fotográfico; do que resta de verde numa das colinas, cortada por uma estrada que percorro todos os dias inúteis, uma arrepiante escavadora surgiu no meio desse verde, assim, sem mais nem menos, uma pá amarelo-laranja ameaçadora - de quem cumpre as suas promessas; por este e por outros motivos apeteceu-me parar ali o carro, deixar porta escancarada, ou talvez não, e seguir um qualquer caminho, outro caminho

pop pop pop pop pop pop pop

it's not my fault!, they're the ones whom called it art, I'm just trying to get some culture here

comunicar # 0 (# 3)

- um duche

- boa ideia

- quente

- quente

- depois deste cigarro



comunicar # 0 (# 2)

- já sabes?

- não

- ah!

- pois

- então?

- então, o quê?

- nada

- pois



comunicar # 0

- e depois?

- não sei

- não sabes?!

- não

- ah!

- pois

- e?...

- e. nada.



NÃO PODE SER PEPSI NEM SPRITE!

Replay

«O Fugitivo

Um homem corre na noite

é uma imagem banal

podia ser em Madrid

ou Johanesburgo, ou em S. Paulo

ou Budapeste, Nova Iorque

ou Hollywood

ou é claro em Portugal

um homem corre na noite

é uma imagem banal

Porque foge? De onde vem?

porque olha para trás inquietado?

será soldado? vagabundo?

criminoso? ratoneiro?

será apenas o primeiro

dos que vão fugir com ele?

foge p'ra salvar a pele

só a sua? a pele dos outros?

a pele clara ou a escura?

quanto tempo vai durar a sua fuga?

quanto dura? o que espera?

o que espera o homem- fera

se chegar a quem o espera?

alguém o quer? alguém se acende

alguém o chora?

alguém por quem ele chorou

chorará por ele agora?

alguém que nunca o trairá

e se sim, onde será?

Um homem luta contra o sangue

que derrama

e diz: valeu a pena?

Que os barcos

voltem a subir o Guadiana

vindos de longe

do mar

Que os barcos

voltem a subir o Guadiana

descarregando à passagem

todo o trigo

que o cavalo esbaforido

chegue à relva, sua cama

que o fugitivo

encontre seu porto de abrigo

Um homem corre na noite

é uma imagem banal

esgueirado de holofotes

com a estrada que atravessa

se confunde

com o breu o seu corpo

se confunde

e se passa num muro branco

fica branco como a cal

tal e qual

o camaleão

é uma imagem banal

Um homem luta contra o sangue

que derrama

em que cama

terá ele o seu repouso?

está ansioso? e como não?

não estaria quem pisasse

um desconhecido chão?

não estaria de garganta afogueada

quem por nada

assim fugisse?

quem por tudo suplicasse

dai-me forças, dá-te forças

a ti próprio te confias

dá-te alento, dá-te tempo

dá-te dias

sobrevive de agonias

respirando sobrevives

sobrevive

Um homem vive

contra o sangue

que derrama

e diz: vale a pena?

Um homem corre na noite

é uma imagem banal

porque insiste? porque teima?

não há pânico na rua

não há fogo no quintal

labaredas? só nas camas

dos amantes

já distantes

chegam ruídos, utopias

quanto vale uma utopia?

vale tudo? quanto vale?

um homem corre na noite

é uma imagem banal

O que fez o fugitivo? porque corre?

se está vivo é porque morre

se morrer é porque o matam

se o matarem ,será justo?

inocentes são os culpados de outros crimes

de que culpa?

de paixão? de inconsciência?

será justo ou não será

desbaratar a inocência

tão a custo conquistada?

porque corre o fugitivo nessa estrada?

E agora para para agora

o homem para

para agora para agora

será que sente que chegou a sua hora?

É impossível

não é possível

correr tanto

e pensar tão

lucidamente

o coração

não aguenta

a cabeça também não

porque tenta

ultrapassar os seus limites?

provavelmente

é por vontade de viver

(quente quente ...)

que ultrapassa os seus limites

«Estamos quites!»

diz para o seu coração

«Ainda não, ainda não ...

sentes que valeu a pena?

se te obrigam a fugir

mais te obrigam

a chegar junto de ti

valeu a pena?» »

Sérgio Godinho





calo-me

crianças na janela, 1982, Cláudio Negrão

kit emergência

quando temos de fazer aquelas tarefas que nos fecharão em casa, há que ter um kit de emergência, cada um organiza o seu, no meu, por exemplo, há:



afinal, a chuva É fria

qualquer coisa está a mudar, surge uma fragilidade perante a chuva
Singing In The Rain, Nancy Minor

produto biológico

não percam as Coisas que ninguém diz e que toda a gente sabe



eu, tagarela me confesso frustrada porque não nos deixa espaço para um commentezinho que seja


comment to comment

a propósito deste relato, esta cara laroca dissertou, e eu digo cara laroca porque é mesmo isso, façam lá o link e vejam os olhos. pois, eu dizia que ela, a mola, respondeu:
«Hoje estou estranhamente comunicativa, porque até me está a dar, imagine-se, para falar sobre o Destino e do livre arbítrio, a propósito do que escreveu. creio que existe uma prédeterminação e uma presdestinação para o que nos acontece. (...) Bom, o que quero dizer (e entretanto já não sei o que é) é que quando ouço dizerem que nós próprios fazemos o destino, embora tal não deixe de ser verdade, suspeito que uma consciência dele nos é prévia, que há sinais dele que a nossa intuição percepciona (mas como a intuição não é Razão, a desconfiança, como um clique, acontece e não pensamos, na altura, no assunto). e que ademais há punições e recompensas, patrocinadas pela sociedade ou por não sabermos quem (eles, os "sei lá", andam no éter? ou eles são nós, energia cinética?) consoante as nossas opções de acção. e que toda a asneira/espertalhice que fizemos ontem nos é cobrada/recompensada dias a seguir. é que as coincidências são demasiado frequentes para não acharmos que aqui ou ali não haja coisas que nos fogem ao controlo absoluto. Desculpe se fugi ao seu tópico, de facto tenho este costume de, sem dar conta, desviar-me do centro e perder-me em pormenores por associação de ideias.

bom fim de semana.

bom exame.

tudo de melhor para o seu amigo.

e para si.»



pedir desculpas? fugir ao tópico? ná! nada disso, não acho que tenha havido qualquer fuga

Destino e livre arbítrio - ora! aí está! a «consciência dele nos é prévia» entendo-a como a noção que cada um tem da sua natureza, da sua essência, e que isso nos dá uma noção do que faremos com o Livre Arbítrio, logo, do que faremos do nosso destino, essa noção é isso a que chamas «sinais dele que a nossa intuição percepciona»

«punições e recompensas, patrocinadas pela sociedade» são as que nós próprios produzimos, parto deste princípio sempre, embora zangada com o Homem (logo, comigo) parto do princípio da minha responsabilidade pelo que se eu cometo o juízo de valor, estou a dirigi-lo a mim e possivelmente virá daí, também, a punição. acredito na responsabilidade individual, abomino a realidade da manipulação da(S) Instituição(ões) .
sim, a energia. seja de que forma se apresente, sempre tive uma sensação (e agora um pouco de mim, de dentro) de ser um rolhão de energia, a minha tarefa é tentar saber se é energia a ser trabalhada ou não, ainda não sei mas suspeito que sim, depois há outras tarefas relacionadas.
obrigada pelo cuidado com o meu exame e mais, com o meu amigo, em termos de vida vida - coração a bater, existe a fatalidade certa, mas agora o importante é o que se faz com isso. dói, pois dói muito, é quando os nossos queridos estão em causa que tudo da razão é relativizado, tornamo-nos um emaranhado (energético?) de emoção a gerir, para o outro, com o outro
beijo grande, cara laroca, muito bom fim de semana para ti!
e mais isto...



The Two Fridas 1939 , Frida Kahlo

ámen

tenho eu não tenho eu eu é que tenho razão tu não tens razão sou eu que tenho desculpa a razão tenho eu ah desculpa tinhas razão és tu que tens razão enganei-me não não faz mal porque percebei que eras tu que tinhas razão eu estava no engano a razão não estava comigo a razão esteja connvosco ah a razão eu tenho razão A RAZÃO ESTÁ COMIGO A RAZÃO a razão razão RAZÃO A RAZÃO EU TENHO RAZÃO DENTRO DE MIM milagre milagre avisem os podersos a razão está comigo

pensamentos inúteis - post inútil

naquele momento em que ainda não estamos acordados mas já não estamos a dormir e temos a certeza de que não estamos a sonhar, surge-nos os pensamentos mais estranhos. é certo que já não estamos no Verão, também é certo que desde ontem o tempo mudou, o céu escureceu e anuncia-se chuva, a humidade está aí. nesse estado vigil que descrevi, pensei hoje vou vestir a saia castanha, aquela com bolinhas brancas e as tiras turquesa. É UMA SAIA DE VERÃO. ALGODÃO FINO. !?! irrita-me gastar tempo a pensar inutilidades. e eu sei que vou vestir calças de ganga.

lista de Natal

# 1 seguro de acidentes de trabalho
# 2 dentista
# 3 reparação do carro
# 4 óculos novos (talvez só as lentes...)
# 5 botas
# 6 despesas habituais, porque é Natal todos os dias (casa, luz, água, gás, gasóleo e portagens, comunicações, etc.)

nunca se vê tudo

lá está! o constante engano de nós próprios. espreitamos as ideias, pensamos que vimos tudo. ha! ha! isso é que é um belo dum engano! olhamos as palavras que possivelmente representariam as ideias, atrevemo-nos a expeli-las e é aí que se dá o choque. começam os contornos às ideias, as palavras, pobrezitas, tentam por tudo explicar o que foi que se viu quando se viu as ideias, e não esquecer de que nunca se vê tudo. no final, contas feitas e percebe-se que é preciso começar de novo - para não cortar a comunicação, afinal, as coisas são para ser conversadas, não são? ao recomeçar, as palavras não estão preparadas porque a memória imediata diz que está cansada e a outra memória diz que a informação ainda não está processada. lá está! a comunicação passa a ser a vítima.

colecção de Natal, 2004

uma forma de decorar o natal *
são de metal e de madeira, não sei o sexo deles
tenho a certeza de que os teus são mais catitas
* quem sabe (?), podem ter um efeito espanta-carrapatos!

incongruência

relativamente ao post anterior, fica a decoração de Natal do acknowledge yourself

confissão

no bar há um Pai Natal, toca saxofone e dança uma espécie de samba, cada vez que vou lá faço uma oração secreta para que ninguém o accione. a música é triste.

abreviatura: CA

apresenta-se de mansinho, usa muitas cores, pode acontecer nas vísceras, há quem diga que o inferno é nos ossos, pode acontecer quando menos esperamos, já todos sabem que não acontece só aos outros, acontece muito na alma

vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio

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cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio*

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vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio

vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio vazio cheio
*cheio vazio cheio

já está digerido # 2

relato

relato dum pouco destes dias, dos meus dias. cá estou neste gabinete, à espera da coragem para assumir certas atitudes. o tempo e os dias até parecem conspirar a meu favor. mas há uma sensação de compromisso urgente. a 100 kms espera-me um exame. a 100 m há um amigo esperado pelo bloco operatório. a 1000 m há os travões dum carro que esperam arranjo. e fico com uma sensação da produção de um destino que cada um fez para si. estamos todos a ser aguardados. estará alguém a ser aguardado por nós? bem (ou mal?), há pessoas aguardadas por mim e só numa olhadela estupidamente egoísta cá dentro consigo compreender um pouco do que pode significar uma carta que chamamos "convocatória" com um dia e hora marcados, aguardamos, respeitosamente. hmmmm. prontos, comecei a escrever para fazer um relato tipo agenda do meu dia, dos precedentes e dos antecedentes, e acabo a pensar na urgência da gestão do compromisso para com outros, os que nos aguardam, os que nós aguardamos.

quick post

just to acknowledge there's a new link

TgC_comic339.gif (14844 bytes)

ontem lá fui ao supermercado, de tempos a tempos rendo-me à evidência de que as duas mercearias do meu bairro não me servem na totalidade as necessidades consumistas, fiz uma coisa diferente, já comprei uma prenda de Natal, assim, tão cedo, ao jeito de quem tem medo de esquecer o serão de 24 de Dezembro. desta vez foi a excepção, queria muito oferecer aquele piano à S. e sei que vai esgotar. excepção não foi o meu incómodo junto do tão badalado comércio do Natal. seria incapaz de escolher ali as decorações, as luzinhas lá para casa. é mais divertido fazer a reabilitação de lâmpadas antigas, juntar fitas de há 10 anos com bolas que já fizeram os meus natais de infância. este ano compro algo novo para a minha árvore. uma bola grande (ou talvez pequena) que será a primeira bola. a bola que marca o fim. e é com pressa que aguardo pelo dia de decorar a árvore de Natal. a do ano passado só foi arrumada em Maio ou Junho.

building jumbo planes

«Well I think it's fine, building jumbo planes.

Or taking a ride on a cosmic train.

Switch on summer from a slot machine.

Get what you want to if you want, 'cause you can get anything.



I know we've come a long way,

We're changing day to day,

But tell me, where do the children play?



Well you roll on roads over fresh green grass.

For your lorryloads pumping petrol gas.

And you make them long, and you make them tough.

But they just go on and on, and it seems you can't get off.



Oh, I know we've come a long way,

We're changing day to day,

But tell me, where do the children play?



When you crack the sky, scrapers fill the air.

Will you keep on building higher

'til there's no more room up there?

Will you make us laugh, will you make us cry?

Will you tell us when to live, will you tell us when to die?



I know we've come a long way,

We're changing day to day,

But tell me, where do the children play? »


Cat Stevens

já está digerido

... após um mês e cinco dias




OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

imagem

red berries, Autumn in T.



o Outono saiu verdadeiro esta manhã
o Outono daqui é laranja
o Outono de onde vim também
o Outono de para onde quero ir não é agora, agora é sol
gosto de cor de laranja mas páro sempre nos Outonos e Invernos vermelhos

não sei, se foi ela, se fui eu

Soul, visitor in the night

Yoshiro Tachibana

já lá vai

não me lembro se passava à Terça-Feira ou à Quarta-Feira, sei que é um dos locais do passado a que não voltaria, por tão confortável que era esse momento, havia apenas dois canais de televisão - programação limitada, por isso era com ansiedade que eu esperava pelo momento semanal em que poderia disfrutar de um episódio. tenho a certeza que atrevendo-me a rever... lá se ia a recordação!

da visita diária pelos blogs



uma (ou a) ovelha não tem preço, pela Senhora não posso responder

sim, sabe bem quando os avós ficam vivos!



fica aqui o aviso sobre o messias



alguém deveria pôr fim ao silêncio dos outros, isto não se faz! (deixar o Luís assim a trabalhar sozinho)



ainda não estou conformada



mais um livro para a minha lista de espera



«estou disponível para quase tudo isso», estou sempre sempre disponível para te ler





disparate!

portanto fiquei menos preocupada porque percebi que estava a exigir demasiado de mim, teria de me lembrar que um dia fui muito activa e fazia tudo, conseguia fazer tudo e, até, parece-me que ficava tudo bem feito. uma vez que dei de caras com outras velocidades e hibernei, tenho de ter cuidado ao retomar, qualquer que seja, um ritmo de novo. talvez não fosse má ideia passar a usar bilhetinhos espalhados pela minha vida para não me esquecer. seria mais fácil se a memória dos meus bons desempenhos* estivesse mais acessível do que a memória dos disparates. daí, também dizem que é com eles que aprendemos.





* esta expressão cai mesmo no ridículo!

stillness please said the individual #2

depois, fiquei em branco

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um de nós voltará


Harold & Maude

Scene from HAROLD and MAUDE



citando a Maude...


«How the world still dearly loves a cage.»

«A lot of people enjoy being dead.»

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Policeman: May I see your driving license?

Maude: I don't have one, I don't believe in them.



:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::



Harold: I have to go, I've got an appointment

Maude: Are you going to the dentist?

Harold: sort of...

(he's going to the shrink!)

«Triste é o amor da árvore sozinha»

mola de roupa

You know love is better than a song *

ou Post tipicamente de gaja.



* Don't be Shy, Cat Stevens

leva lá a bicicleta

eu já venho, vou ali e já venho. vou continuar por este caminho e pelos outros, gostava de pedalar, perceber e fazer-vos crer que se não sei onde colocar vírgulas e pontos de final nas minhas frases é tão somente porque não sei mesmo. a história das maíusculas deve-se à preguiça ou talvez não seja bem isso, tenho problemas na utlização da tecla shift pois está muito próxima da control. dir-vos-ia e escreveria acerca das pessoas que conheci esta manhã. todos os dias conheço pessoas, fazendo os cálculos à quantidade de dias isso dá muitas pessoas. mais peso têm essas contas quando me lembro que não são as pessoas só pessoas como um cliente novo que entra na pastelaria mas são clientes-pessoas-vidas. chiça.
depois apetece-me pedalar e fico assim como eu não consigo explicar, 1º por causa do 3º parágrafo e 2º porque ia lançada a pedalar e num repente: o juíz é um idiota. não sei se a bicicleta era alugada ou não, Ó Luís! cuidado, deixar bicilcletas desatentas na Holanda é convidar aos ladrões. imagina que o teu inimigo principal confraterniza com os inimigos secundários... lá se vai a bicicleta.
e isso seria lamentável, tendo em conta que ultimamente és só tu que nos vais alimentando de mal

this chill





é sempre assim, antes dos dias frios tenho muito frio,
depois volto ao normal e os casacos e cachecóis são adornos.

Frida Kahlo

Lo que vi en la agua o lo que el agua me dio, 1938


...

"I drank to drown my pain, but the damned pain learned how to swim."

Frida Kahlo



pudesse preferir

não tenho preferência por árvores brancas. gosto da neve sobre os seus ramos mas custa-me a ideia de que lhes pese - a neve, nos ramos das árvores. gosto delas no seu esplendor verde. gosto delas nesta queda do Outono. gosto delas caducas. gosto delas brancas e se pudesse preferir não saberia como.
White Tree, Heather Farms, 1999

merry-go-round

and again and again and again and again and again and again

foto

espiral

mundo animal

how much dust 'till I notice?









or... words, on the table

«An orange on the table, your dress on the rug, and you in my bed, sweet present of the present, cool of night, warmth of my life. »


Jacques Prévert

Arafat

mais uma reviravolta? nem por isso,

parece-me

continua aos trambolhões... claro!

imagem

migrando

blessing / breath / essence / life / evolutionary / process / unfolds

tendo em conta o meu desvario do post anterior,
serei mais produtiva se voltar à miscelânea deste título!




desabafo desorganizado # 3 (os charlatões!)

ando a preparar a elaboração de material informatico, relacionado com o meu trabalho, um projecto que tem sido sempre adiado em favor de outras tarefas mais urgentes. é durante alguns intervalos que vou tentando organizar esse material. hoje não sinto capacidade para enfrentar o mundo da charlatanice, eu explico: voltei à net para pesquisar material e volto a daparar-me com mais de 90% do material sem referências bibliográficas, informações enganosas e, pior, MUITO PIOR, do que o roubo descarado de material bibliográfico - são os sites, muito apelativos do ponto de vista gráfico/marketing, com informações que prejudicam possíveis interessados; eu explico: por exemplo, sites sobre centros onde fornecem serviços vários com n profissionais, com referência a formações e outros serviços com noções completamente enviesadas e que põem em causa noções básicas de saúde e educação, são puras aberrações! detesto entrar nas guerrilhas este galho é meu este galho é teu, mas é cada vez mais importante que se clarifique cada macaco no seu galho, todos na mesma árvore.

afinal, acho que não me consegui explicar: primeiro, porque não me apetece falar do que faço; segundo, porque tenho andado com alguns problemas de comunicação, anyway... o'well!!!

ainda BARAKA

talvez amanhã talvez hoje daqui a umas horas consiga fugir talvez nunca sem saber

que nada tem com sabedoria

por enquanto ainda
BARAKA