olhei a minha colecção de cartas retidas no remetente e introspectei acerca do desperdício de papel e tinta.
pois introspectei, palavra fixe esta, pior é que desconfio bem que não exista, o computador sublinhou-a de ondinhas vermelhas
começo a falar em alhos e entro logo a atirar bugalhos... reconheço e sei que não é por qualidades de raciocínio rápido como característica genial, sei que é devido a qualquer alteração de pragmática
pensei, o que fazer a estas cartas tão cheias de divagações que desperdiçariam precioso tempo dos seus destinatários, nem ridículas são...
deixá-las no papelão? não! nem pensar! ainda caía em tentação de as ler a rapariga que trabalha na linha de separação dos lixos coitada! nem pensar!
depois pensei em fazer DELETE mas lembrei-me que essa opção só existe no computador (e nas memórias?)
matei a minha cabeça. o que fazer a estas cartas? entrei em stress. eis que surge a solução! enviá-las aos Correios de Portugal. deixá-las retidas no intermediário pois farta delas está a sua remetente
pronto, lá tenho eu de escrever outra carta, uma carta de apresentação destas cartas ao Ex.mo Sr Director (ou será Presidente? Ou Chefe? Estou feita!) dos Correios de Portugal a explicar motivo de tal pedido de armazenamento
claro que esta carta também não chegará ao seu destinatário
Complicada esta situação!
Estou a ficar baralhada
E se deixássemos isto de parte?
Não consigo encerrar dignamente o episódio que descreve o destino destas cartas
Frustração : #
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