faz hoje 60 anos que partiu em missão para morrer em local desconhecido o poeta aviador...
«Numa carta encontrada na sala de Antoine depois que seu avião desapareceu, ele tinha escrito o seguinte:
"Eu não me preocupo se eu morrer na guerra (...) Mas se eu voltar vivo desse 'trabalho' ingrato, mas necessário, haverá apenas uma questão para mim: O que dizer da humanidade? O que dizer para a humanidade?"
"Eu não me preocupo se eu morrer na guerra (...) Mas se eu voltar vivo desse 'trabalho' ingrato, mas necessário, haverá apenas uma questão para mim: O que dizer da humanidade? O que dizer para a humanidade?"
Humanidade: É apenas com o coração que se vê bem. O essencial é invisível aos olhos.»
(bananaseixas.vilabol.uol.com.br)
não sei como dizer, o que dizer,
confesso que apenas li O Principezinho (quantas vezes, não sei...) e alguns poemas, o que baste para significação
já perdi o conto a quantos exemplares do livro comprei para mim que acabo sempre por oferecer às minhas raposas, (na verdade, tenho pena de não ter o primeiro)
o último que ofereci levava dentro um pedaço de papel onde escrevi não te esqueças, não sejas uma pessoa grande, apenas alta
gravei o filme em '92 numa cassete VHS que está mais que rodada
repito citações de Saint-Exupéry talvez semanalmente (?)
a história das ovelhas, também provém de Saint-Exupéry
adoro a passagem da raposa...
«mas, se me cativares, teremos necessidade um do outro. Para mim serás único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
(...)
-Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se pode ver bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.»
ainda do livro, se tentasse, aqui deixar outras passagens (o encontro entre o principezinho e o aviador, antes disso a experiência de desenhador, etc.) corria o risco de o transcrever na íntegra, aceitem uma sugestão da margarete para o Verão, se não leram, corram, vão ver... desde as primeiras páginas... acontece qualquer coisa como isto...
«ACASO
Cada um que passa na nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa na nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade da nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso.»