magnólia, Porto 2007
na entrada do quarto encontro troncos de árvores que
como vasos sanguíneos atravessam o chão que me ampara
e o tecto que me cobre enquanto afasto do meu olhar folhagens imaginárias.
quando chegar o último sono de inverno
por entre as sombras da mata e o voo dos corvos
quero sentir os teus joelhos dobrarem as minhas pernas
enquanto me abraças os ombros a partir dos cotovelos desarmados
inclinar o rosto sobre o teu peito e sentir as tuas mãos recolherem
da minha face a caligrafia dos terrores diurnos
e sentir na pele a luz a terra húmida e perfumada.
Cláudia Santos Silva aka blue
como vasos sanguíneos atravessam o chão que me ampara
e o tecto que me cobre enquanto afasto do meu olhar folhagens imaginárias.
quando chegar o último sono de inverno
por entre as sombras da mata e o voo dos corvos
quero sentir os teus joelhos dobrarem as minhas pernas
enquanto me abraças os ombros a partir dos cotovelos desarmados
inclinar o rosto sobre o teu peito e sentir as tuas mãos recolherem
da minha face a caligrafia dos terrores diurnos
e sentir na pele a luz a terra húmida e perfumada.
Cláudia Santos Silva aka blue
4 comentários:
sabes, margarete, quando fiz o post foi minha intenção roubar-te a fotografia das magnólias em flor. naquele momento, não foi possível. ia fazê-lo ontem, mas, ao ler o teu comentário, pensei que talve tu o fizesses :)). e aqui está!
(fiz uma pequenina correcção no texto, vê, por favor)
já vi, já corrigi tb ;)
é giro, teres pensado isso
bom-dia :)
parabéns pelo teu novo outro lugar :)
cláudia sem login
parabéns por este blog....:)
que bom encontrar aqui a Blue.
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