Já tarda penso pouco prefiro olhar
as bolas de vidro são bonitas foco
um ponto depois outro vou reflectir
feixes de cor distraio a revolta cresço
menos não cresço sou grande há mais
tempo longe da minha infância não
nadei sem pés pedalei na relva hoje
sem bicicleta sem mar delegada
imputações repreensíveis miro - miro
bolas de vidro dentro destas paredes
temos documentos uma máquina de lavar
roupa comida e um gato na cama. Amo.
A rubor oiço a voz de Al Berto na casa*
há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida.
Fumo não tenciono voltar a ser menina.
* há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida, Al Berto na Casa Fernando Pessoa
1 comentário:
bom texto, margarete.
(anda bom, isto)
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