Novos máximos históricos. Oiço enquanto em paralelo cantarolo "O mestre-sala dos mares" tentando ignorar a minha voz. Oiço ao mesmo tempo que entrego a chave ao funcionário simpático e lhe peço gasóleo sem chumbo '95. Aconteceu em Londres esta tarde, um novo máximo histórico dos danados dos barris que fazem girar o globo. O lusco-fusco finda. Exercito-me, num instante estou dentro do azul de Yves Klein. Esta coisa resume-se quase todos os dias. Por vezes penso que jamais solucionarei a coisa. Quase todos os dias consigo completar o enigma. Hoje, por exemplo, fiz e refiz o quebra-cabeças. Estou cansada, pois. Amanhã marco férias. Amanhã vou à farmácia. Amanhã lavo as mãos. Lavemos as mãos. Estamos rodeados de filhos-da-puta. Este mundo está cheio de muitos os outros. Os inocentes são culpados de outros crimes.
Agora cantarolo "Nobody does it better" (versão Thom Yorke). Tentando ignorar a minha voz. Depois lembro "Into my Arms" e aguardo lágrimas. É o mínimo, chorar. Acho indecente não chorar. Tenho de resolver isto. Praticante do mal-menor estamos todos sós, acérrima defensora de que inocentes são culpados de outros crimes, agora lembro "É mais fácil um camelo…".
Oh - suspiro profundo - céus, mulher, desacelera!
Inspiro. Expiro. Inspiro. Expiro. Rio. Rio a brincar ao contrário de que o inferno são os outros. Rogo para que não contem comigo. Chama-se a isso: o preço.
Estamos sempre a atingir novos máximos. Históricos.
Agora cantarolo "Nobody does it better" (versão Thom Yorke). Tentando ignorar a minha voz. Depois lembro "Into my Arms" e aguardo lágrimas. É o mínimo, chorar. Acho indecente não chorar. Tenho de resolver isto. Praticante do mal-menor estamos todos sós, acérrima defensora de que inocentes são culpados de outros crimes, agora lembro "É mais fácil um camelo…".
Oh - suspiro profundo - céus, mulher, desacelera!
Inspiro. Expiro. Inspiro. Expiro. Rio. Rio a brincar ao contrário de que o inferno são os outros. Rogo para que não contem comigo. Chama-se a isso: o preço.
Estamos sempre a atingir novos máximos. Históricos.
Zach Condon (Beirut) de Tony Nelson
[ canta para mim, toca, dá-me música ]
algumas referências ~ ring-around-a-rosie ~ É mais fácil um camelo ~ O Fugitivo ~ Beirut ~
10 comentários:
Esta label, este post, o SG, tu.
"É o mínimo, chorar. Acho indecente não chorar."
E eu.
Ái lamb iu.
dentro do azul Klein as lágrimas derretem-se em risos. rio contigo, também quero música. que seria de mim sem ela. sem os lábios fechados num assobio.
tu tens mesmo uma "velocidade pessoal". gosto. se gosto. já tinha saudades da tua escrita, embora o roth me tenha sabido muito bem.
beijo
Deve ser da companhia...
:D
Deve ser da companhia...
:D
txeee, que beijoqueira! :D
Ai lambe iú tu véri match, menina-alice ;)***
(calham bem os amores correspondidos)
gosto dessa imagem, Ângela :D:D:D***
o meu velocímetro anda avariadito, Marta :P ***
é da companhia, é, c :)***
bod gless
oh, mas que post. o meu preferido do dia. ainda por cima com beirut. ai que morro já aqui de pensar no concerto que se avizinha. :')
:)
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