NASCEMOS PARA O SONO
manhãs magníficas!este poema vem mesmo mesmo mesmo a calhar...
...a propósito de aproximações
Nascemos para o sono,
nascemos para o sonho.
Não foi para viver que viemos sobre a terra.
Breve apenas seremos erva que reverdece:
verdes os corações e as pétalas estendidas.
Porque o corpo é uma flor muito fresca e mortal.
Poesia Mexicana do Ciclo Nauatle,
mudada para o português por Herberto Helder em Poesia Toda,
Assírio & Alvim, Lisboa, 1990
fotografia de Pipilotti Rist
poema e fotografia surripiados à Lebrerefª bibliográfica encontrada ali
1 comentário:
digo lá e digo aqui.
"Porque o corpo é uma flor muito fresca e mortal".
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(reNasço para o son(H)o)
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