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recalque, censura e resistência

Ao reparar no degelo do bloqueio, chorou.
É natural que tenha vertido lágrimas. Compreende-se. As frieiras nas mãos e nos pés também ajudaram ao pingar dos olhos. Sobretudo as mãos, estavam muito feias, e doíam. A sua estupefacção era estranha, sem ser singular. Talvez não se possa afirmar que chorou por “reparar no degelo do bloqueio” mas por perceber que o bloqueio era provavelmente significado de haver criação pré-bloqueio, algures teria havido invento e isso era extraordinariamente tocante.
«(de mãos feridas) Corpo ágil e a mente desalmadamente aberta Ossos sem pontas soltas esqueleto armado ao equilíbrio Musculatura consistente com a mente Perseverante com todas as fracturas inerentes a fazer de extravagância A perseverança sem provar As suas propriedades Em maneiras de talento
Assim resistente.», disse a tentar inibir qualquer entoação que lhe trouxesse emoções prontas-a-viver. Um exercício apenas.

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