(...)
fere-se na vidraça o reflexo decomposto do meu rosto
no regresso a casa
há horas em que estar feliz
é quase complacente ausência.
blue in blue moleskin
Os meus braços estão levantados. Abertos. Abriram-se no último dia azul, desde então ficaram assim. Se alguma coisa fica para trás é porque a sua realização exige que baixe os braços, não posso. Talvez conseguisse, mas não quero. Os meus braços estão levantados. Abertos. E eu faço uma roda-viva com o corpo a ver se levanto voo. Uso o vento corpóreo com os meus moinhos.
fere-se na vidraça o reflexo decomposto do meu rosto
no regresso a casa
há horas em que estar feliz
é quase complacente ausência.
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Os meus braços estão levantados. Abertos. Abriram-se no último dia azul, desde então ficaram assim. Se alguma coisa fica para trás é porque a sua realização exige que baixe os braços, não posso. Talvez conseguisse, mas não quero. Os meus braços estão levantados. Abertos. E eu faço uma roda-viva com o corpo a ver se levanto voo. Uso o vento corpóreo com os meus moinhos.
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