«Dentes Podres em Lisboa
O poeta medíocre
encheu os pulmões
de ar maligno
e disse para as paredes
que como sempre
o cercavam:
"chega de poemas de amor".
Não demorou a perceber,
o poeta medíocre,
que sem poemas de amor
ele não existia sequer
- ou era ainda,
na melhor das hipóteses,
mais medíocre
do que se acostumara a ser.
As palavras afluíram-lhe então
como um vómito frio e cansado,
dentes podres de uma musa
"que já foi com todos"
e com ele também.»
Manuel de Freitas, in Os Infernos Artificiais
... o resto irá de caminho, por minha mão e meu abraço.
sim, o que te posso oferecer todos os dias é a minha amizade,
nem sei se é este nome que se dá ao sentimento de irmandade
que por ti sinto
mas, hoje é o teu aniversário, choveu por aí,
é dia de eu me deslocar,
escolher e dizer levo este, é para oferta, para o grande amigo :)
PARABÉNS!
adoro-te!
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