Não vás ao mar, ouviste
É verdade sem rigor que as ondas torcem
Não esvaziam
Fundos de olheiras
Experimenta-se como se fora algo uma alma
Maior um pouco outra solidão
Despender-se-ia
Pudesses
assim
Grave
Outro soco atinge as mulheres-dos-olhos
ainda
Fá-lo-ias leve
Para o penhor da ternura
Que conceberias numa salva de alegria
Legítima. Não gratuita
ainda assim
Restas nesta história marchar
Impor por tua mão uma cruz
Objecção ao peso crime-perverso.
Repara
Não é de fortuna sentada que se esvaziam fundos de olheiras.
Bathing Beauties, Cheryl Maeder
para nós, as mulheres sujeitas à lei portugesa
para nós, os portugueses a quem será (cobardemente) delegada a lei
para nós, os portugueses a quem será (cobardemente) delegada a lei
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