Quero percorrer mais paisagens e não quero ter de responder. Olhando em redor, parece-me haver pequenas autonomias. Falo da descontracção e é verdade que puxo por mais um cigarro e, mesmo que me volte a servir de mais whisky, não há desassossego nestes gestos. São tão humanos quanto a alforria que tenho para percorrer sem ter de responder. Estou aqui e não sei explicar a tão falada noite. (não sei). Por estes dias, prefiro ouvir o mar a negar entradas à suavidade do céu que paira. Alguma brutalidade, força, e sei: preciso de sentir a robustez externa. Deixo espaço necessário às sombras, conscientemente. Naquela característica que me parece ser, aprecio a actividade de ficar a velar o que permanece, que é o que serve de fonte. Assusto-me a estes dias, mas não me assustam cenários naturais tais como o dos ramos que lá fora se misturam com a chama restante deste outro dia que finda. Identifico estas rugas que exibo sem a laia do desgosto, estão quietas. São tão iguais quanto a meia dúzia de cabelos brancos que chegam. A árvore desses ramos é uma laranjeira: ai(!) a minha sede de cor e de forma. E tenho medo a instantes. Talvez seja a palavra errada para o cuidado: reforço o facto de que prefiro a natureza às quimeras.
É fatal a demanda da bestial compreensão, quero-a, mesmo que, a passos, a tarefa não seja cumprida com sucesso. Desconfio que é de onde surgem, a gerações espontâneas, os afectos sadios.
É fatal a demanda da bestial compreensão, quero-a, mesmo que, a passos, a tarefa não seja cumprida com sucesso. Desconfio que é de onde surgem, a gerações espontâneas, os afectos sadios.
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