amacias-me a passagem. mascaras o globo. paro de mim. recordo que foste inventado. tenho a ousadia de questionar se é legítimo usufruir de tal narcótico. não fico caladinha. não são as superstições que nos levam. apregoo-te dentro do meu corpo. é física a sensação de segurança ao ler os suicidas enquanto a tua mão passa pelo meu pêlo. amacias-me e a minha mente aceita a pele das tuas mãos sem repugnância. é sem horror que reconheço o impulso de escrever canções macias. é espontaneidade. sorrir muito ao teu sorriso. ser assim praticável viver a certa solidão de ser humana.
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