Feliz Dia da Liberdade a todos
sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com
a lebre e a poesia a sairem da cartola
é favor ir até à pág. 49 da revista Actual, Entre Vírgulas por Manuel de Freitas, da qual destaco «intimismo áspero de Maria Sousa, autora destes versos saudavelmente displicentes: «Depois de te dizer que a melancolia já não se usa/ fumo um cigarro e invento um abandono» (pág. 72).»
a ler mais no criatura
parabéns! :)***
Dinâmica de leitura
#1 estado - garganta entupida no silêncio
#2 novidade - marcação de páginas com fins profissionais
#3 consequência - revisitar o medo mal-guardado
#4 confirmação - autor com lugar de primazia na minha biblioteca
#5 gratidão - gratidão
#6 apontar no bloco de notas - requisitar versão em português para transcrição de excertos
#2 novidade - marcação de páginas com fins profissionais
#3 consequência - revisitar o medo mal-guardado
#4 confirmação - autor com lugar de primazia na minha biblioteca
#5 gratidão - gratidão
#6 apontar no bloco de notas - requisitar versão em português para transcrição de excertos
actualização em bloco de notas
# 9:35 Am - a quantidade de movimentos que cabem dentro do tempo e eu a pensar os circuitos sem genica.
plágio na floresta
Agarrada aos dedos no final do dia escoo em autoplágio. Imagino uma hora inebriada e deixo-me n’O lugar onde tudo se dispersa (a rodos), em redor da verdade. Uso as palavras em contextos fonológicos a esconder a discussão ortográfica. Trocas, omissões, distorções. Registo parêntesis rectos, depois barras. E repito em língua portuguesa a tradução de Deus Ibis Est (yet we never understand for what we’re fighting for*). Luto com a disciplina. Envergonho-me a ser uma mãe fervorosa quando procuro encaminhá-los para outro lugar.
Das memórias que se prendem ao nosso cerne, recordo aquele dia em que, sentada na sala com vista para as árvores, ouvi a mulher a citar o Professor João dos Santos: “Educar é fazer falhar a educação que nos deram.”.
Repare-se que utilizo metáforas. Verdade. Deus. Disciplina. Mãe. Árvores. Filhos.
Assim cheguei próxima do final de um dia acabada sem surpresas. Descanso, claro.
Plágio: Deixo a pele inundada perante incertezas nesta via aérea que é um pesadelo. Eis as minhas dúbias origens. Agora vou emergir não sei onde. Engulo o fim esmagado das extravagâncias fisiológicas e o que sofro – vivo viva - é tão além da penetração. O sol vem húmido de encontro ao reflexo desta treva.
Não anestesio o resto do dia. Subo nua a minha casca que verte seiva enquanto brotam gostares nas extremidades.
Das memórias que se prendem ao nosso cerne, recordo aquele dia em que, sentada na sala com vista para as árvores, ouvi a mulher a citar o Professor João dos Santos: “Educar é fazer falhar a educação que nos deram.”.
Repare-se que utilizo metáforas. Verdade. Deus. Disciplina. Mãe. Árvores. Filhos.
Assim cheguei próxima do final de um dia acabada sem surpresas. Descanso, claro.
Plágio: Deixo a pele inundada perante incertezas nesta via aérea que é um pesadelo. Eis as minhas dúbias origens. Agora vou emergir não sei onde. Engulo o fim esmagado das extravagâncias fisiológicas e o que sofro – vivo viva - é tão além da penetração. O sol vem húmido de encontro ao reflexo desta treva.
Não anestesio o resto do dia. Subo nua a minha casca que verte seiva enquanto brotam gostares nas extremidades.
actualização em bloco de notas
#1 Sentámo-nos a beber cerveja que servi nas canecas de barro. Queixei-me dos acufenos e inventámos cenários sem modéstia comparados a Woddy Allen. Acho lógico tornar-me hipocondríaca. Para mais que não fazia parte dos meus planos. E como os planos saem sempre furados…
#2 Bem, nem sempre, ripostou cheio de razão após um segundo de silêncio.
Este plano está a sair conforme os ditames dos nossos desejos.
(Pessoalmente, não sei para onde me hei-de virar.)
#3 Arranjei um novo bloco de notas (moleskine®) ao qual me afeiçoei de imediato.
#4 Falta-me arranjar uma caneta. Direi que caneta irei comprar, mas não sem antes sublinhar que não é por influência de Sócrates (o português). Considerando que me podem incomodar os juízos de valor, fica a ressalva. A caneta: uma Parker®, daquelas baratinhas.
#5 Completo o kit de bloco e caneta, avanço. Hoje ainda não porque quero saborear a angústia. Uma pessoa em afeiçoando-se à angústia custa a largar.
#6 Amanhã completarei uma série interminável de projectos. Depois posso ir embora. E vou. Vou mesmo.
#7 Vou embora e não sei se digo para onde.
#8 Quiçá enterrarei mais a cabeça na areia ou, surpresa das surpresas, saio dos armários.
#9 Ainda não decidi para qual das colónias irei: se para a colónia dos que estão cheios de razão e ensinam isso aos outros; ou se para a colónia dos que mostram que os outros não estão cheios de razão e cheios de razão ensinam isso aos outros. Estou sinceramente indecisa.
#10 Pena ainda não ter comprado a caneta, espero não me esquecer de anotar a urgência em tomar esta decisão no meu bloco de notas.
#11 Como vêem, é uma alegria, tantas e tantas coisas para anotar com a minha caneta Parker® no meu bloco de notas moleskine®! Um mundo no meu bloco de notas.
#12 O mundo.
#13 Meta-anotarei os meus pensamentos de pessoa profundamente impressionável e depois lerei vezes sem conta. Em voz alta ou em surdina, consoante o estado de espírito. Já imagino as folhas com aspecto manuseado. O papel encardido do suor das minhas mãos.
#14 Que excitação!
#15 Resta-me decidir se comprarei uma caneta Parker® de tinta azul ou de tinta preta, e sob que ortografia utilizarei a caneta.
#2 Bem, nem sempre, ripostou cheio de razão após um segundo de silêncio.
Este plano está a sair conforme os ditames dos nossos desejos.
(Pessoalmente, não sei para onde me hei-de virar.)
#3 Arranjei um novo bloco de notas (moleskine®) ao qual me afeiçoei de imediato.
#4 Falta-me arranjar uma caneta. Direi que caneta irei comprar, mas não sem antes sublinhar que não é por influência de Sócrates (o português). Considerando que me podem incomodar os juízos de valor, fica a ressalva. A caneta: uma Parker®, daquelas baratinhas.
#5 Completo o kit de bloco e caneta, avanço. Hoje ainda não porque quero saborear a angústia. Uma pessoa em afeiçoando-se à angústia custa a largar.
#6 Amanhã completarei uma série interminável de projectos. Depois posso ir embora. E vou. Vou mesmo.
#7 Vou embora e não sei se digo para onde.
#8 Quiçá enterrarei mais a cabeça na areia ou, surpresa das surpresas, saio dos armários.
#9 Ainda não decidi para qual das colónias irei: se para a colónia dos que estão cheios de razão e ensinam isso aos outros; ou se para a colónia dos que mostram que os outros não estão cheios de razão e cheios de razão ensinam isso aos outros. Estou sinceramente indecisa.
#10 Pena ainda não ter comprado a caneta, espero não me esquecer de anotar a urgência em tomar esta decisão no meu bloco de notas.
#11 Como vêem, é uma alegria, tantas e tantas coisas para anotar com a minha caneta Parker® no meu bloco de notas moleskine®! Um mundo no meu bloco de notas.
#12 O mundo.
#13 Meta-anotarei os meus pensamentos de pessoa profundamente impressionável e depois lerei vezes sem conta. Em voz alta ou em surdina, consoante o estado de espírito. Já imagino as folhas com aspecto manuseado. O papel encardido do suor das minhas mãos.
#14 Que excitação!
#15 Resta-me decidir se comprarei uma caneta Parker® de tinta azul ou de tinta preta, e sob que ortografia utilizarei a caneta.
alguém tentou pôr o meu limãozinho com rodas! [ fdp ]
ali, podemos dar uma mãozinha contra os actos de ____________ (preencher com epíteto a gosto) que levam a denúncias e consequentes Avisos sobre conteúdos completamente descabidos >:(
anniversary
Ele não é muito diferente dos outros todos. Passa o tempo no sofá. Olha-me de lado se estou no spot dele. Não gosta de me ver a trabalhar, faz mesmo reparos quando passo muitas horas ao computador e chega a exigir-me que o largue. Não gosta que eu saia de casa. Quer-me no sofá a toda a hora… ao lado dele. Usa e abusa de mim. Não perde uma oportunidade para a pergunta “Então, e o jantar…?”.
É assim o filme da nossa vida em comum.
Coisas de família...
Gosto de pensar que ele é meu. Eu sou dele. Gosto dele. Foi o meu primeiro. É.
O felino da nossa perdição... Que mais se pode dizer… fazer?
Fez ontem 4 anos que estamos juntos. Gosto dele.
É assim o filme da nossa vida em comum.
Coisas de família...
Gosto de pensar que ele é meu. Eu sou dele. Gosto dele. Foi o meu primeiro. É.
O felino da nossa perdição... Que mais se pode dizer… fazer?
Fez ontem 4 anos que estamos juntos. Gosto dele.
perfeição é
Catrapisquei esta belíssima fotografia ao Daniel M. que anuncia Intervalo acrescentando o também belíssimo momento-nostalgia (podem ir lá fora que dá tempo). O ambiente sugere-me a audição do Sassetti (lamento, quem não esteve em Montemor-o-Velho no Sábado passado não sabe o que perdeu).
Raras vezes sinto que uma fotografia me consegue manter. [ manter = leva-me às memórias + sugere a construção de um espaço novo (e eu algures) / actualidade da foto (o meu estado presente)]
Aplicada a fórmula, começo mais um dia (bom-dia) cheio destas coisas que ainda não conseguem ser monótonas (it just gets better), com a imagem perfeita e a memória de um piano também perfeito. [perfeição = algo que nos faça bem-aventurad@s ]
Então, cá vamos para mais um dia candidato a perfeito.
And then later, when it gets dark,
We go home. Bom-dia.
Raras vezes sinto que uma fotografia me consegue manter. [ manter = leva-me às memórias + sugere a construção de um espaço novo (e eu algures) / actualidade da foto (o meu estado presente)]
Aplicada a fórmula, começo mais um dia (bom-dia) cheio destas coisas que ainda não conseguem ser monótonas (it just gets better), com a imagem perfeita e a memória de um piano também perfeito. [perfeição = algo que nos faça bem-aventurad@s ]
Então, cá vamos para mais um dia candidato a perfeito.
And then later, when it gets dark,
We go home. Bom-dia.
psst, andamos ambos-os-dois a faltar aos outros treinos, Daniel ;)
assobios :)
(...) A tempestade faz-me adiar o momento em que teremos de ir lá abaixo nem que seja um minuto, correndo o risco de sermos levados pelo ar ao lado de jornais da semana passada, de teses de doutoramento chumbadas, de pessoas magrinhas, de sonhos desfeitos, de cabeças no ar, da Margarita a caminho do Mestre em gargalhadas de volúpia demente, de ninhos mal engendrados e dos instrumentos de sopro que parecem espalhar-se pelo universo da atmosfera e que produzem aqueles assobios que mais parecem lamentos e se calhar até são. (...)
Paulo in Pathos na Polis
Paulo in Pathos na Polis
Esquiços articulatórios
# Faço sempre o mesmo erro. Ou, vendo as coisas por outra perspectiva, não há (não encontrei) outra forma de fazer as coisas e tenho de me sujeitar às consequências da “dinâmica da coisa”.
Ou, faço sempre o mesmo erro voluntária
e inconscientemente.
# É chegada a altura do ano em que o meu corpo fraco é mais forte do que eu. Entendo
a engenharia das articulações a cada movimento. Nas dores, involuntária e consciente.
# Já tenho a mala aberta no quarto vazio. Inaugurei o ritual colocando uma toalha de praia e um caderno de desenho lá dentro. Vou, preciso de ir, voluntária e consciente.
# Sobre as pronunciações involuntárias
inconscientes deixo os dias de lado.
* label "quotidianos proletários" surripiada à menina-alice
imagem
O assobio do vento e o chilrear dos pássaros. O imponente monte negro à minha frente. A silhueta bela de árvores de pé em contraluz ao azul previsível de um novo dia. O delicado traço curvo de lua ao final desta noite.
And then later, when it gets dark,
We go home.
And then later, when it gets dark,
We go home.
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