Trago-te tão longe daqui
caminho a passos brandos
de mãos inquietas
sigo tarefeira a fingir
sigo
a interpretar alguém
que não existo
cogito,
a ser entidade, sou de tão longe
daqui
sou daí, onde as minhas mãos aquietam
de pele.
photo: Carla van de Puttelaar
6 comentários:
e que bom é saber-te plena de inspiração :)
hoje, sou eu que levo comigo o que é daí, de mãos inquietas.
agora não tenho tempo de ler-te com a atenção que mereces. mas venho dizer-te que essa imagem é filha da puta.
e nós somos daqui...
(a imagem é filha da puta, pérqué?)
no sentido de ser do camandro.
em bom português? foto-filha-da-puta. ;)
gostei muito. penso muitas vezes nestes lugares. lugares-onde.
regresso com saudade a esta nítida transparência, e estou quase quase a acabar o magnífico Sabbath, certa de que teremos muito para falar.
beijos
(a ver se este comentário fica desta vez...)
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