era uma vez uma personagem que tinha uma balança. quis pesar pesos. uma actividade naturalmente natural. de um lado e do outro, o que queria ser e o que não queria ser. de olhos vendados, para não fazer batotice! o que pesou mais?... a vida. como a personagem fosse de desacreditar a vida, procurou outra balança. enjeitou a que tinha. encontrou uma balança no meio da balbúrdia, na lota do peixe, e decidiu que aquela é que estava verdadeiramente aferida. aquela sim! voltou a pesar, desta vez, a vida e a paz. a vida pesou mais pesada. a personagem encarreirou na paz. algures, numa lápide deserta, está inscrito aqui jaz a personagem R.I.P.
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