sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com

não há política porque só há economia


Capricho nº 39: Hasta su abuelo
Francisco de Goya
pub. 1799
O que fará com que um governo perturbe, mesmo contra os seus objectivos, a naturalidade própria dos objectos que manipula e das operações que realiza? O que fará com que vá assim violar essa natureza, mesmo contra o êxito que procura? Violência, excesso, abuso, talvez, mas no fundo desses excessos, violências e abusos, não será simplesmente, não será fundamentalmente a maldade do príncipe que é posta em causa. O que é posto em causa, o que explica tudo isso é o facto de, no momento em que viola essas leis da natureza, ele as desconhecer. Desconhece-as porque ignora a sua existência, ignora os seus mecanismos, ignora os seus efeitos. Por outras palavras, os governos podem enganar-se. E o maior mal de um governo, o que faz com que seja mau, não é o facto de o príncipe ser mau, mas de ser ignorante.

Michel Foucault, em 1978

in Nascimento da Biopolítica
Edições 70, Lisboa, 2004 





título do blog da Joana Lopes:  [ No passado dia 29/12/2011, Ricardo Araújo Pereira fez parte do terceiro painel do ciclo «Desconferências», subordinado ao tema «O Fim da Crise», no Teatro S. Luiz, em Lisboa. Texto da sua intervenção (ou parte dele), recebido por mail]

resistindo

[ como se carregasses o fogo nos olhos ]

fotografia e texto surripiados ao Carlos Veríssimo

e tudo o resto fossem restos de outros olhos que em tempos foram
tuas Primaveras. gritas para te soltarem.

Sara, 8 anos

recebido por email com a seguinte msg: 
estava eu a pôr as mochilas das meninas em ordem e dei com isto na mochila da Sara

coração aconhegadinho...

ah! e para que fique registado: nunca vi a minha mãe a dar palmadas ao manjerico :)

a única linguagem possível

clicar na imagem para aumentar

do livro de Ana Marques Gastão, O Falar dos Poetas
Edições Afrontamento
2011

blog com gato dentro



e a quem se dedica um vídeo com 53 segundos? :)

Todo o meu coração é a preto e branco

Pudesse eu escrever-te um poema a cores.
Todo o meu coração é a preto e branco,
bem sabes, embora recuse fazer do desespero
um brinde aos dias comuns.

O meu desencanto prescinde dos bons empregos,
atrás de secretárias a martelar teclados.
A actualidade. No sangue corre-me o tempo
do cinema mudo. Não envio arranjos de mágoas

ao domicílio, nem adorno com laços de prata
e papel celofane os sorrisos que não tenho.
Também não anelo fumos e coisas assim.
Enoja-me o gosto da ruína pousado sobre as mãos,

como se a ruína fossem natas escorrendo no pudim.
A ruína não é coisa que se traga a tiracolo.
Não é broche. É mesmo ferida interna,
das que não coagulam nem com os poemas a cores.

Desconfio que a tristeza não seja o nosso maior problema.
O mesmo não direi das casas incendiadas,
do céu baleado, da gasolina que nos enxerta os rins.
Talvez conseguíssemos uma muralha de pétalas

se nos propuséssemos espinhos. Nem sempre 1+1 são 2.
Ambos sabemos isso e muito mais.
Desenhar-te-ei um botão de rosa no umbigo,
uma corola em cada mamilo, um pé de salsa nos lábios.

Só para cheirar, amor. Só para cheirar a morte.


Henrique Manuel Bento Fialho in A Dança das Feridas
edição de autor, Colecção Insónia
2010

ele há margaretes que têm mais sorte do que juízo

isto foi-me entregue, hoje à hora de almoço, no meu local de labuta

tanta bala perdida por aí

ando assim um bocado para o... bocado, nos últimos dias
mas não queria deixar que passassem mais dias sem dizer uma coisa que queria ter sido eu a dizer originalmente, mas não fui porque eu não tenho pinta para dizer coisas destas assim, mas posso sempre copiar quem sabe

Dedicado ao destinatário original do post copiado - Jorge Reis-Merdas-Sá e (aproveitando o embalo) ao Sr. Aníbal Silva:


tenho dito e desencravado.
boas noites.




a ler ali, outra resposta ao tal de Reis-Merdas-Sá
surripiado a um dos gaijos que mais assalto na blogosfera, Mr Lisbon, obviamente

Vício

por Ana Cássia Rebelo

« O Flaubert aconselhava a ter cuidado com a tristeza. Cuidado com a tristeza, dizia ele, pode tornar-se num vício. Eu percebo bem o que ele queria dizer. Sou depressiva há muitos anos e não sei como me livrar da tristeza que toma conta de mim. Já tentei psicoterapeutas e psiquiatras. Já tentei o suicídio. Já tive filhos para que a responsabilidade da maternidade soterrasse a tristeza. Já tentei preencher o tempo com merdas e merdinhas para experimentar a felicidade dos gestos rotineiros. Até já tentei tomar decisões ridiculamente fracturantes que espantassem dos meus dias a solidão que neles se instalou. Nada resulta. É preciso força de vontade para nos livrarmos de um vício e eu não a tenho. A tristeza serve para desculpar a inércia e, sobretudo, a mediocridade.

Outubro/2008

(livrei-me do vício, mas ainda estranho.) »

eu nunca disse que não sou ladrona

trau

partida

Hei-de dizer-te coisas novas e entreter o nosso temor.
Orientei os fígados e estou com a espada em riste. As agudezas - nem sempre evidentes - habitam-nos.
O horror começou há muito tempo. Não é de anteontem a promessa das lutas inglórias mas há-de ser sempre dia de te "dizer coisas novas".
Hei-de ser comum ao companheirismo da farsa e operante conforme a circunstância. E, repara, não temos de lhe chamar cinismo.
Seremos (pois então!) o incondicional dia. Seremos senão o desdito.
Pois. 

https://www.brooklynmuseum.org/eascfa/feminist_art_base/archive/images/262.350.jpg
Hannah Wilke. 
So Help Me Hannah: What Does This Represent / What Do You Represent (Reinhart)
1978–1984.




EPÍGRAFE PARA A NOSSA SOLIDÃO
Cruzámos nossos olhos em alguma esquina
demos civicamente os bons dias:
chamar-nos-ão vais ver contemporâneos

Ruy Belo

theoria poiesis praxis

adeus, Rui

Não estou a fazer esforços para espantar o frio, nem tão pouco o considero um castigo. É o que é. Os sentimentos eram nobres e não sobraram. Como nunca sobram, e agora está na hora de me recolher. Se der um trago no álcool certamente não será vinho, é preciso um bafo mais amarelo. Provavelmente ponderarei a cerveja, acabarei por recorrer ao uísque. Fico. Talvez me distraia a fingir medo das bruxas, do que é o incerto. Acabas de te tornar em mais um acto sólido da minha vida. Mais um jogo para inventar na minha memória, hei-de acrescentar-lhe os dias que não vivi contigo.











(em actualização)

Fernando Dinis #1 #2, Fernando Esteves Pinto, Henrique Manuel Bento Fialho #1 #2, Manuel A. Domingos, Maria João Lopes Fernandes

mensagem dos seus co-bloggers: Mantemos o blog Implantes de Ciclone activo, apenas com os textos do Rui.

tis this

eis que senão

Após o trago de vinho
Ris. Ris, e isso é de ti para
Mim. E tudo chegará
De cá para lá.

Daqui para acolá.
Do vinho, dirás, 
Copo em riste,
Do vinho para nós.


3 minutos durará a irmandade.
O que não carecia ser registado.

ainda assim

nada teu chegará
ao mundo. E tu,
nada sem enfim.

Tu, nunca surreal.

e depois

quando ganhares coragem
hás-de tirar a fotografia
do lado de fora da rua.

.

faz aqui um risco

começa um poema, este poema.
E acaba o outro. Diz-lhe assim:
fim.

aqui fica


o lugar ___________

dum                poema

                           para 

quando          voltares

ah e tal, o que é que o menino jesus te trouxe?

António José Forte, Levi-Strauss, Eugénio de Andrade, Helena Almeida,
José&Pilar, Paulo Nozzolino, Jorge Molder, João Tordo, Leonard Cohen,
Henry Miller, Umberto Eco, Dulce Maria Cardoso, etc etc B)

p.s. com alto patrocínio da fada dos aniversários

me loves the sun




dia de reis

Baltazar e Belchior 
trouxeram       ouro,
incenso     e    mirra
Gaspar      penhorou

venho, por este meio,

desejar uma real caganeira a todas as pessoas responsáveis pelos aumentos das taxas moderadoras e pelas alterações nas isenções na saúde, a começar pelo sr. silva que deu a sugestão.


p.s. inclui os concidadãos que acham "muito bem as medidas de austeridade porque andámos a gastar mais do que podíamos", my ass! lambe-cús choninhas ignorantes do caralho!
Umberto Boccioni
1913

oil on canvas 193.2 × 201 cm.
Photograph by Katie Chao. Museum of Modern Art, New York City, The Sidney and Harriet Janis Collection dali

depois cheguei [ esbracejei sem etiqueta ao longo dos atalhos ]

Sentença
Por Isabela Figueiredo
Nunca tomei uma estrada principal, e esbracejei sem etiqueta ao longo dos atalhos e desvios pelos quais transportei aqueles que amei, mas eles não sabem.
Depois cheguei a esta clareira e há sol e sombra sobre a terra, e eu saio, e sei - e mais ninguém - que não há estradas principais. Se isso não estava escrito, escrevi-o eu.



[para ti, para nós]

vertigem de abóboras :)

anaPaipita

menina limão goes P3

oh, o orgulho 
:') 
parabéns, m'nina! <3

 

Os cinco melhores momentos cinematográficos de 2011

O P3 só chegou em Setembro, por isso pedimos aos especialistas para escolherem o melhor de 2011. A bloguer Menina Limão viu 15 a 20 filmes por mês e ficou com estas cenas na memória

URANO

Manuel Trindade D'Assumpção
1963

(dali)

(ainda a propósito do ano novo) (wink-wink) [por Carlos Drummond de Andrade]

Receita de ano novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)


Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.


Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.




Síntese da Felicidade

Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu


(recebido por e-mail em Inglês,  fui buscar em português ali)
obrigada :)

Azuliante

Helena Almeida



















Este poema é da AIdina


Este poema
começa com um homem de tronco nu
à sua mesa de trabalho ___e hiante
a esta hora em que de oriente a ocidente
se acendem lâmpadas trémulas e bárbaras e ferozes
e o mar é o teu nome ___a esta hora pétala a pétala
em que subirei de avião para ir beijar-te os olhos
e___ ver no meio do deserto ___ o único
o magnífico devorador de rosas a comer um pão
enquanto do Oceano resta apenas
o silêncio de uma lágrima caindo nos joelhos de uma criança
Espera-me onde um nome há no Ar escrito com saliva azul
com raiva azul
como a urina violenta dos amantes
com a sua flor azul à superfície onde crepita a morte

Choverá muito ___ eu sei choverá___ muito
e não porei uma pedra branca sobre o assunto digo
sobre o tremor de terra em que tu danças
na tua roda de cigarros cada vez mais depressa
___cada vez mais depressa
e lento o peixe de plumas de águia letra a letra
dá a volta ao mundo dos teus olhos
enquanto a dentadura cintilante pronuncia o grande uivo
de oriente a ocidente

Certas palavras muito duras quando a noite cai
não devem ter outra origem sabes tão bem como eu
porque agora a lava das lágrimas ao crepúsculo
são as rosas com que o poeta fala
à multidão em volta do crocodilo o animal repugnante
de costas para a luz___ contra o grande uivo:
de oriente a ocidente a mesma flor podre___ o estado
segredos de estado as razões de estado a segurança do estado
o terrorismo de estado os crimes contra o estado
e o equilíbrio do terror
de oriente a ocidente___ meu amor ___ de oriente a ocidente

Digo não___ Eu digo não
digo o teu nome que diz não

No entanto às portas da cidade e ao pé de cada árvore
à espera que tu chegues ou passes simplesmente
estão os grandes do império com o chapéu na mão
_______________________________________para cumprimentar-te
Então passas tu com a lua no peito
dividindo distribuindo os alimentos

passas tu devagar atirando as moedas
que os dias não aceitam e gastamos depressa
noite ___ mil e uma noites de quem espera

Meu amor países pátrias têm todos um nome
de letras imundas que não é para escrever
Se ainda podes ouvir o búzio da infância
ouvirás com certeza o sinal de partir

No comboio multicor sobre carris ferozes e azuis
que há mil anos dá a volta ao mundo
sou eu o homem que viaja nu porque eu sou
o arco-íris e a rosa no trapézio
e tu toda a paisagem que atravesso
como se fosse de bicicleta
como se fosse sílaba a sílaba
a primeira frase sobre a terra

tu com as tuas luvas de amianto ao lado do vulcão
com a tua máscara de olhar a aurora boreal
de me olhares para sempre nua ___eu a tempestade
de coração a coração
Roda sórdida da razão cínica e canto de galos
depenados vivos que cantam nos intervalos da morte
no meu livro de horas deste século
está escrito que o homem livre fará o seu aparecimento
sob a forma de um cometa de cauda fascinante
que arrastará os amorosos até ao centro do mundo
donde partirão na rosa-dos-ventos ___e este será o sinal



António José Forte
in Uma Faca nos Dentes

suspensa

a criança no tempo

quem és tu, Ian McEwan?


rir com patrocínio da livreira anarquista

Vocês aqui têm todos os livros que estão escritos em português?
— Não. Faltam-nos dois ou três.

acrílicos e óleos, isto, e a terra habitada

Lavada em Lágrimas, Helena Almeida
2009

de 2011 para 2012 [checklist] [ah e tal as listas são um absurdo... e tal ]

Porque isto não é só fazer as listas, olhando para trás:

Miranda July
1. Olhar o céu mais vezes e dizer que the stars look very different today!
2. Estudar
3. Rir
4. Experimentar a minha bicicleta!
5. Ressuscitar a minha escrita erm... adiantar item para 2012 :P
6. Fazer mais poesia
7. Ler mais poesia
8. Dizer mais poesia
9. Fotografar mais poesia
10. Agarrar os bois pelos cornos
11. Fazer voluntariado, isso, sim, no meu bairro, junto dos velhotes o 1º passo está dado...
12. Rir!
13. E sorrir.
14. Ter as minhas burocracias em dia (será?) (ambiciosa!!!) (estas listas descambam sempre nisto!)
15. Não ter medo do frio
16. Não ter medo do vento, voltar portanto a Sagres meio
17. Não ter medo das alturas erm, resumindo-me à minha insignificância, que tal "aprender a viver com o medo das alturas" :D
18. Escrever cartas de amor
19. Tocar o chão, com os pés descalços
20. Enviar as cartas de amor por correio de verdade erm :D
21. Continuar
22. Continuar a ser verdadeira comigo
23. Continuar assim
 24. E descontinuar
25. Sentir-me digna disto e daquilo :)
26. E dizer em voz alta “Eu não merecia iss(t)o!” ou, batendo os pés, repetir que não, que não merecíamos isto e não, não merecíamos, mas estamos aqui para o que der e vier :)
27. Gerar.
28. Gerar tempo do meu tempo
29. Ouvir mais música
30. Ir atrás de 1 concerto weeee, este ano já há mais!
31. Não poupar dinheiro num bilhete de teatro
32. Poupar dinheiro
33. Gastar o dinheiro
34. Fazer aquela viagem! Sim! :'(
35. Respeitar mais os meus objectos
36. Ser honesta com o meu jardim LOL!
37. Continuar assim – grata, com o peito cheio, sabendo que não é disto que ele vai rebentar
38. Ser mais curiosa (mais, pois claro) :)
39. Deixar ir. De coração ao alto, deixar ir quem precisa de ir. Deixar ir, quiçá esboçando um sorriso farewell! :)
40. Cozinhar mais e mais e mais
41. Rir!
42. Cantar mais e saber que os amigos (ainda assim) estão dispostos a ouvir-me porque faz parte da minha alegria
43. Convidar mais, festejar mais e mais e mais
44. Assinalar devidamente o 25 de Abril sim, sim, foi no hospital! :D hehehe
45. Voltar aos trapos – abrir a máquina de costura - a relíquia, e atrever-me… voltar... eu voltei, só não foi com a relíquia, foi com a fita-cola de tecidos do ikea! :D
46. Ver mais cinema juro que tentei, juro!... mas as pipocas, e as pessoas a enviar sms's e... argh, as pessoas! :S
47. Rever uma série de filmes, nomeadamente o UP! alguns, sim, menos o UP, esqueci-me! :D
48. Retomar (pelo menos) uma amizade que tenha ficado pelo caminho dos dias úteis, da geografia e do tempo que porventura deixámos fugir ;)***
49. Hmm… nadar? Nadar, pois claro! a modos que... não! :D
50. Ser cinto de segurança aos meus amores <3
51. Fazer uma lista de resoluções de ano novo para o trabalho
52. Fazer uma lista de resoluções de ano novo para a escola
53. Aprender a desenhar árvores e pássaros com lápis [blushing]
54. Aprender a pintar árvores e pássaros com aguarela [blushing]
55. Respirar fundo
56. Ir mais vezes à Nazaré nem sei bem... :)
57. Dar mais e mais abraços
58. Rir
59. Tricotar uma manta ou, pelo menos, fazer uma manta com camisolas velhas :P
60. Fazer presentes
61. Visitar a avó Palmira mais vezes, mais vezes, mais vezes
62. Ser mais compreensiva, parar e ser mais compreensiva (digo eu... :P)
63. Acudir, estar com os amores nas aflições
64. Dizer aos amigos, para que saibam, para que tenham certeza, assim mesmo, dizer aos amigos que são da minha família
65. Fazer bem as contas para o inevitável neste ano: comprar um carro(?) (snif-snif) love you, little jazz!
66. Preparar-me para o Verão, para que não surja de rompante como sem avisar
67. E dançar mais
68. Ter certeza de que ele saiba sempre que é muito amado
69. Sim. :)
70. Continuar a manutenção da casa, sempre assim a espaços e com tempo our lady of eternal maintenance :P
71. Arranjar um/a irmã/o para o manjerico… falemos doutro assunto...
72. Encaminhar e seguir encaminhamentos
73. Dormir nas férias digamos que, em 2011, as férias não tiveram tanto sono como em 2010, e ainda bem \o/
74. Não me esquecer recorrentemente de marcar as minhas consultas…
75. Preparar e deixar ficar todos os memoriais de que preciso para sobreviver :)
76. Respeitar os meus rituais :)
77. Ser menos totó quanto as intenções alheias (pois que das minhas intenções sei eu) :D
78. Ser espirituosa, aprender mais com o meu pai, a minha mana e o meu amor, e também com o pequeno amor 
79. Saber mais, conhecer mais coisas sobre o mundo, a natureza, os bichos
80. Seguir os meus instintos
81. Continuar a casar-me todos os dias
82. Rir hoje, não deixar para amanhã
83. Criar
84. Aprender a escrever dentro do novo acordo ortográfico oops!
85. Aprender a distinguir melhor do que devo e/ou não devo desistir erm, num sei dizer...
86. Ser mais persistente, contra o medo ser mais persistente
87. Retomar o mealheiro interrompido LOL!
88. Mais e mais, aprender e ensinar com os sobrinhos e ademais petizes da minha vida
89. Pedir desculpas
90. Aprender e/ou aperfeiçoar outra(s) línguas oui oui!
91. Rir
92. Ser ambiciosa, independentemente do alvo da ambição, ser ambiciosa por acaso... :)
93. Construir a minha árvore, com raízes
94. Comprar umas running-shoes!
95. Passar mais dias na Zambujeira
96. Banhar-me mais no mar e no sol foi tão bom! :D
97. Rezar. Usar as minhas orações.
98. Não dar esta lista por encerrada
99. Não stressar por não cumprir esta lista
100. Amar acreditando.