Não cometerei o embaraço
de contar pelos dedos
o aperto que se me dá
nas maminhas. É verdade.
Por estes dias, saborearei
os gostos da carne.
É a embriaguez dos estéreis,
voluntários do serviço,
à solta na estação estival.
Porém, desengane-se
se pretende criticar.
Aprendiz irrepreensível
da máquina, inebriada,
sou eu, leia o epitáfio
da fotomontagem:
“Infiltrada na consequência
da acomodação da classe, aqui,
numa pausa a degustar.
Merendou, sorveu, defecou.
Gozou dos coitos.
Nunca alcançou as artes.
Devota do sono,
com fé
n'A eternidade.”
9 comentários:
Fico parva com a força das tuas palavras...
Boas vacanças, ahah, isto por aqui abaixo está, parafraseando alguém que muito estimo, um brinquinho! Então num certo "monde" do "politicamente" ou "culturalmente" correcto!... um abraço gozoso.
fica sempre bem num poema: maminhas, aperto, embriaguez e sono.
não há duvida
La' esta', é o tal mito:
Bicéfalo
é bom contrariar a silly season por aqui.
escreves como ninguém.
tenho saudades tuas, tenho saudades de me poder encher das tuas suculentas palavras, tenho saudades de te ouvir, tenho saudades, saudades
ff
Afinal já tinha lido isto!
(caixa de comentários maluca!)
beijinhos e abraços estivais para todos :)
p.s. truta, assim que regressar, dou-te um toque ;)
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