isso, ou “Da higiene oral da girafa e agora dos leões”
Não é como nos poemas da Sophia. Sabes que não te interessa a não-praticidade de quem nunca sujou as mãos de morte mas evoca versos a torto e a direito.
Aliás, não te interessam uma série de coisas, tal como as denúncias de “que os outros se mascaram mas”. Porém, sempre te causou muita curiosidade a higiene. Como o lavar dos dentes no duche. Nem todos lavam os dentes em público. Directa ou indirectamente. Nem todos deixam a escova à mão. E há que não esquecer a pasta. Lavar os dentes exige alguma logística e nem sequer precisas de saber que existem médicos dentistas para alcançares a limpeza exacta. Pero, que los hay, hay.
Repara, se tiveres cáries, podes viver com elas para sempre para sempre para sempre e ainda assim passear pelas ruas com um sorriso aparentemente inocente. Lembras muitas palavras simples e cantas de boca aberta que os inocentes são culpados de outros crimes. Já no interior da casa, se tentares mergulhar nas camadas menos superficiais, logo a seguir à dentina, vais perceber que os dentes são surdos que nem uma porta. É como encontrar a surdez de quem se oculta no escárnio. A destreza com palavras de leveza e bem-estar recua a montante, bem ao cerne da história. Lá bem para trás do medo de comparecer no que espelha o esmalte.
Na verdade, como se explica a polpa a um indivíduo que vive no refluxo civilizacional?
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