Escrevi este desabafo anteontem. Escrevo muitos desabafos que ficam em rascunho sendo apagados algum tempo depois. São desabafos banais sobre variados temas. Escrevo, leio, suspiro e guardo, depois apago. Confirmo que não tenho grande contributo a dar em termos de opinião. Há quem o faça muito bem como ocupação profissional ou, outros, por talento inato associado a louvável autodidatismo. Eu não sou uma dessas pessoas, sou uma leitora. Muitas vezes leio escritas as palavras que correspondem exactamente ao meu pensamento e que, tantas vezes, são a tradução correcta em texto daquilo que desabafei e está em rascunho.
Quero com isto dizer que ando, como “todos” nós, apreensiva. Escrevi e guardei em rascunho, mas hoje publico. De seguida, deixo-vos o texto (publico)(os sublinhados são meus) que encontrei via womenage a trois . B’dia, gentes.
Quero com isto dizer que ando, como “todos” nós, apreensiva. Escrevi e guardei em rascunho, mas hoje publico. De seguida, deixo-vos o texto (publico)(os sublinhados são meus) que encontrei via womenage a trois . B’dia, gentes.
Fico confusa ao ver posições tão convictas quanto ao lado de que se está. Discussões acesas e extravagantes acerca da razão.
Calo-me e penso que deveria ser óbvio que, para quem vê a guerra de uma “zona segura”, na verdade está-se do lado das vítimas. Ou antes, das “baixas”. E quem são as vítimas, as baixas? É aí que começa a discussão que andará ao redor do poder de argumentação de cada um (que já escolheu um lado).
Percebo que até seja fácil assumir-se uma posição, desde que se agarre determinados argumentos esquecendo todas as razões para da discórdia do… outro lado.
Acredito que as opiniões formuladas por estes dias são baseadas num qualquer desejo para se conseguir entender o que nunca nos parece verosímil – a guerra. Não acontece, não pode acontecer, não poderia acontecer, não podia acontecer. E acontece. Está a acontecer. É verdade.
Hamas, fatah, Israel, povo, credos certos, credos errados. E nós – todos - por cá.
Eu também não sei como será a resolução do conflito. Percebo o que leio, mas confunde-me o acender das discussões convencidas, leio e não queria ler. Recolho a informação a que consigo aceder e compreendo a lógica das orgânicas, dos acordos e da necessidade da manutenção da ordem, assim como compreendo os desejos de autonomia. Mas estou crente em que essas são apenas denominações mascaradas para as manobras do poder – quer através da guerra “com regras” quer através do terrorismo.
Não creio noutra coisa. Perdi deus pelo caminho. Não almejo poder. Sinto-me, assim, desprotegida no desejo de paz.
Por isto, é grande a minha perturbação ao observar as tomadas de posição nestas questões.
Temo. Temo irmãmente por qualquer das estremas da faixa.
Calo-me e penso que deveria ser óbvio que, para quem vê a guerra de uma “zona segura”, na verdade está-se do lado das vítimas. Ou antes, das “baixas”. E quem são as vítimas, as baixas? É aí que começa a discussão que andará ao redor do poder de argumentação de cada um (que já escolheu um lado).
Percebo que até seja fácil assumir-se uma posição, desde que se agarre determinados argumentos esquecendo todas as razões para da discórdia do… outro lado.
Acredito que as opiniões formuladas por estes dias são baseadas num qualquer desejo para se conseguir entender o que nunca nos parece verosímil – a guerra. Não acontece, não pode acontecer, não poderia acontecer, não podia acontecer. E acontece. Está a acontecer. É verdade.
Hamas, fatah, Israel, povo, credos certos, credos errados. E nós – todos - por cá.
Eu também não sei como será a resolução do conflito. Percebo o que leio, mas confunde-me o acender das discussões convencidas, leio e não queria ler. Recolho a informação a que consigo aceder e compreendo a lógica das orgânicas, dos acordos e da necessidade da manutenção da ordem, assim como compreendo os desejos de autonomia. Mas estou crente em que essas são apenas denominações mascaradas para as manobras do poder – quer através da guerra “com regras” quer através do terrorismo.
Não creio noutra coisa. Perdi deus pelo caminho. Não almejo poder. Sinto-me, assim, desprotegida no desejo de paz.
Por isto, é grande a minha perturbação ao observar as tomadas de posição nestas questões.
Temo. Temo irmãmente por qualquer das estremas da faixa.
1 comentário:
acrescentei mais um elo na cadeia
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