my cosy couch, my loved one & my cat, old movies &...
sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com
pronto
fiz uma ronda de ~~ min à net, visitei a imprensa, visitei os blogs do dia, mandei bitaites, emocionei-me, fiz posts... vou agora àquele ritmo estúpido a que me propus - mesmo sabendo que seria estúpido - (levo um poema comigo) b'dia, gentes
Manoel de Oliveira, amor, Paris e a palavra "casa"
Tão depressa estou atenta a datas significativas, como deixo passar das mais importantes, um fenómeno banal relacionado com o tema também banal "a disponibilidade". Quer isto simplesmente dizer que uma data é uma data é uma data. Falo hoje, porque fui lembrada ontem. Refiro-me a Manoel de Oliveira, ao amor, a Paris e à palavra "casa", porque ontem ao serão deu-se uma sequência de acontecimentos que provocou estas ligações, após o zapping que me levou a ver uma pequena reportagem sobre o centenário de Manoel de Oliveira e outra reportagem sobre Saramago. Nesta última, olho um grande plano sobre um painel singelo onde se lê "A CASA". A imagem prossegue, mas eu fico parada na palavra "casa".
Oiço Saramago a proferir o nome da mulher "Pilar" na forma mais pura de se dizer "o meu amor". Silêncio. Só me apetece repetir a minha memória e ouvir amiúde "Pilar".
A televisão ficou como ruído de fundo da sala de luzes suaves e quentes, falou-se de viagens.
Há coisas que fazem sentido só para nós próprios. Não sei se fica explícita a lógica desta sequência ou se é "só uma coisa minha".
Enfim.
Quero deixar aqui o desejo de Feliz 100º Aniversário a Manoel de Oliveira, autor de uma mão cheia de filmes que vi (que são poucos tendo em conta a sua produção) dentre os quais um filme dos "muito significativos" para mim, para a ilustração da minha vida - "Vou para Casa".
Bem haja, Manoel de Oliveira.
Que a natureza continue a ser caprichosa!
Oiço Saramago a proferir o nome da mulher "Pilar" na forma mais pura de se dizer "o meu amor". Silêncio. Só me apetece repetir a minha memória e ouvir amiúde "Pilar".
A televisão ficou como ruído de fundo da sala de luzes suaves e quentes, falou-se de viagens.
Há coisas que fazem sentido só para nós próprios. Não sei se fica explícita a lógica desta sequência ou se é "só uma coisa minha".
Enfim.
Quero deixar aqui o desejo de Feliz 100º Aniversário a Manoel de Oliveira, autor de uma mão cheia de filmes que vi (que são poucos tendo em conta a sua produção) dentre os quais um filme dos "muito significativos" para mim, para a ilustração da minha vida - "Vou para Casa".
Bem haja, Manoel de Oliveira.
Que a natureza continue a ser caprichosa!
(os espelhos donde as almas partiram)
entre a saliva e os sonhos há sempre
uma ferida de que não conseguimos
regressar
e uma noite a vida
começa a doer muito
e os espelhos donde as almas partiram
agarram-nos pelos ombros e murmuram
como são terríveis os olhos do amor
quando acordam vazios
Alice Vieira
(resultado de mais um assalto à lebre)
uma ferida de que não conseguimos
regressar
e uma noite a vida
começa a doer muito
e os espelhos donde as almas partiram
agarram-nos pelos ombros e murmuram
como são terríveis os olhos do amor
quando acordam vazios
Alice Vieira
(resultado de mais um assalto à lebre)
(Despacho lento e longínquo)
(Assim passaram as luas)
Gemi da verdade praticável
disse-te “reza”
Com a pele oca
feres-te
todavia não podes padecer
a tua dor
ainda não tem sangue
e demora.
.
Gemi da verdade praticável
disse-te “reza”
Com a pele oca
feres-te
todavia não podes padecer
a tua dor
ainda não tem sangue
e demora.
.
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