Quando cheguei havia a tua ausência. Perguntei-te o que era isso e respondeste “está estabilizado”. Ri, claro. Fiquei aonde tinha chegado. A ver as coisas com cuidado, com tempo. Palpei algumas das coisas e sorri. Sentia-me confiante. Fazia sentido pois estavas despido e precisavas que te falasse dos dias e das semanas como se fossem escassos. (E são, não são?)
A meio (ou a três quartos) da conversa começaste a olhar o calendário, eu via que algo estava ao contrário sem ser de pernas para o ar. Eram os teus dedos, percorriam a página a querer guardar dias. Puxei-te pela mão. Chegado, enchi-te de beijos.
A meio (ou a três quartos) da conversa começaste a olhar o calendário, eu via que algo estava ao contrário sem ser de pernas para o ar. Eram os teus dedos, percorriam a página a querer guardar dias. Puxei-te pela mão. Chegado, enchi-te de beijos.
3 comentários:
Os prelúdios fecham... não abrem.
O que pretende este fechar?...
Manter-me-ei atento...
A Coimbra e, também, ao mar, que nunca conjugaram pacificamente, senão em mim...
palavras mais lindas :)
(há tanto tempo que não te lia tão bonita, tão em paz com as palavras... que bom.)
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