Teresa olhou-me e libertou uma lágrima magnificamente opulenta.
Seguiram-se mais algumas lágrimas triviais que fizeram daquele um momento de pranto. Após esses segundos, limpou o rosto com o lenço de papel que entretanto lhe entregara, esticando o braço numa suspensão silenciosa. O tempo estava contado, acabara a hora do nosso café semanal. Preparámo-nos em ritual sincronizado… arrastar a cadeira, puxar do casaco que se vestiu, abrir o porta moedas e retirar a quantia exacta para cada café. À saída, ambas abrimos os guarda-chuva.
Teresa olhou-me e libertou esta sentença “Acabou, fiz de mim um fantoche neste sonho de fertilidade.”.
Seguiram-se mais algumas lágrimas triviais que fizeram daquele um momento de pranto. Após esses segundos, limpou o rosto com o lenço de papel que entretanto lhe entregara, esticando o braço numa suspensão silenciosa. O tempo estava contado, acabara a hora do nosso café semanal. Preparámo-nos em ritual sincronizado… arrastar a cadeira, puxar do casaco que se vestiu, abrir o porta moedas e retirar a quantia exacta para cada café. À saída, ambas abrimos os guarda-chuva.
Teresa olhou-me e libertou esta sentença “Acabou, fiz de mim um fantoche neste sonho de fertilidade.”.
Hands of the Puppeteer, Tina Modotti
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