sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com

onde termina

fez-me evocar a ausência de árvores

foto

são muitas as palavras contidas

a da morte

a da fala

e a da vida.



Maria Toscano






do monstro falando

«Poema pouco original do medo

O medo vai ter tudo

pernas

ambulâncias

e o luxo blindado

de alguns automóveis

Vai ter olhos onde ninguém o veja

mãozinhas cautelosas

enredos quase inocentes

ouvidos não só nas paredes

mas também no chão

no teto

no murmúrio dos esgotos

e talvez até (cautela!)

ouvidos nos teus ouvidos



O medo vai ter tudo

fantasmas na ópera

sessões contínuas de espiritismo

milagres

cortejos

frases corajosas

meninas exemplares

seguras casas de penhor

maliciosas casas de passe

conferências várias

congressos muitos

ótimos empregos

poemas originais

e poemas como este

projetos altamente porcos

heróis

(o medo vai ter heróis!)

costureiras reais e irreais

operários

(assim assim)

escriturários

(muitos)

intelectuais

(o que se sabe)

a tua voz talvez

talvez a minha

com a certeza a deles



Vai ter capitais

países

suspeitas como toda a gente

muitíssimos amigos

beijos

namorados esverdeados

amantes silenciosos

ardentes

e angustiados



Ah o medo vai ter tudo

tudo

(Penso no que o medo vai ter

e tenho medo

que é justamente

o que o medo quer)



O medo vai ter tudo

quase tudo

e cada um por seu caminho

havemos todos de chegar

quase todos

a ratos»

Alexandre O'Neill



'cause nothing's perfect?

Today's Strip

fisiologicamente falando

- o que tens?

- nada!, respiro.



go'morning!

tão cedinho, o dia mal amanheceu e já ouvi a máxima antes do 25 de Abril é que era

Charlie Brown


porque sim (também, porque não)

«És de novo uma fonte

Em tuas veias ouve

Quem não foste.»



David Mourão-Ferreira


Hey, Scorpio



promise? freedom? whom?























Who Imprisons Me With The Promise Of Freedom, Elena Ray

UuuuuUUUUUuuuuuUuuuuuuu





fantasmas do passado, obrigada por me lembrares como se chamam

(o que são)


FIM

alguns fins nunca chegam a ser devidamente identificados




Staring at my hands

Millworker



Now my grandfather was a sailor

He blew in off the water

My father was a farmer

And I, his only daughter

Took up with a no good millworking man

From Massachusetts

Who dies from too much whiskey

And leaves me these three faces to feed



Millwork ain't easy

Millwork ain't hard

Millwork it ain't nothing

But an awful boring job

I'm waiting (on) a daydream

To take me through the morning

And put me in my coffee break

Where I can have a sandwich

And remember



Then it's me and my machine

For the rest of the morning

(and) the rest of the afternoon

And the rest of my life



Now my mind begins to wander

To the days back on the farm

I can see my father smiling at me

Swinging on his arm

I can hear my granddad's stories

Of the storms out on Lake Eerie

Where vessels and cargos and fortunes

And sailors' lives were lost



(Yeah), but it's my life has been wasted

And I have been the fool

To let this manufacturer

Use my body for a tool

(I'll) ride home in the evening

Staring at my hands

Swearing by my sorrow that a young girl

Ought to stand a better chance



So may I work the mills just as long as I am able

And never meet the man whose name is on the label



(still it's)me and my machine

For the rest of the morning

And the rest of the afternoon (and on and on and on...)

for the rest of my life



James Taylor

so praise da lord!



Hey you

Hey you,

Out there in the cold,

Getting lonely, getting old,

Can you feel me?

Hey you,

Standing in the aisle,

With itchy feet and fading smile,

Can you feel me?

Hey you,

Don't help them to bury the light.

Don't give in without a fight.

Hey you,

Out there on your own,

Sitting naked by the phone,

Would you touch me?

Hey you,

With your ear against the wall,

Waiting for someone to call out,

Would you touch me?

Hey you,

Would you help me to carry the stone?

Open your heart, I'm coming home.

But it was only fantasy.

The wall was too high, as you can see.

No matter how he tried he could not break free.

And the worms ate into his brain.

Hey you,

Out there on the road,

Always doing what you're told,

Can you help me?

Hey you,

Out there beyond the wall,

Breaking bottles in the hall,

Can you help me?

Hey you,

Don't tell me there's no hope at all.

Together we stand, divided we fall.

Pink Floyd





desabafo desorganizado # 2 (será normal?)

será normal? acho que me fazem esta pergunta todos os dias (nos dias inúteis, digo) será normal? será normal que as pessoas gostem mesmo de ser robots?





grrrrrrrrrrrrr acabo de fazer contacto com uma colega de trabalho no sentido de resolver uma pequena situação (pequena para nós, os ditos profissionais) (grande, de grande impacto para o cliente), como dá trabalho remeteu-me para o Sr.XPTO pois não devemos furar as redes formais de comunicação nas instituições. CARAGO! é só uma achegazinha e... ZÁS! um pouco de paz de espírito para outrém. mas não, não pode ser. eu não aceito isto. pá! faço o que me pedem, escrevo tudo como uma menina bonita, até faço de secretária, mas não aceito que não se possa acelerar um pouquito as coisas. enfim, talvez não me esteja a explicar muito bem, teria de contar o que foi.



dou comigo a perder a frontalidade, não confrontei a minha colega, dizendo-lhe que podia ser um pouco mais eficiente/solidária bláblá. dou comigo a perguntar: será normal? estarei a perder a garra? estarei a ficar passiva? será normal?

jázinho!

«já não é hoje ?

não é aquioje?



já foi ontem?

será amanhã?



já quandonde foi?

quandonde será?



eu queria um jàzinho que fosse

aquijá

tuoje aquijá.»



Alexandre O'Neill













The Origins Of Taboo, 2002 - Elena Ray





faço assaltos a ele, gostei de ir percebendo

nunca tem medo de dizer a palavra

amor

On the turning away



On the turning away

from the pale and downtrodden

and the words they say

which we won't understand

" don't accept that what's happening

is just a case of others' suffering

or you'll find that you're joining in

the turning away"



It's a sin that somehow

light is changing to shadow

and casting it's shroud

over all we have known

unaware how the ranks have grown

driven on by a heart of stone

we could find that we're all alone

in the dream of the proud



On the wings of the night

as the daytime is stirring

where the speechless unite

in a silent accord

using words you will find are strange

and mesmerised as they light the flame

feel the new wind of change

on the wings of the night



No more turning away

from the weak and the weary

no more turning away

from the coldness inside

just a world that we all must share

it's not enough just to stand and stare

is it only a dream that there'll be

no more turning away?
Pink Floyd

so... it's raining, hey?



at toothpastefordinner.com

diagnóstico: nó de garganta

motivos vários levavam à paciência para ler os livros de Daniel Sampaio, por esses dias acabava de sair o "Lições do Abismo" que li imediatamente. o livro ainda estava por arrumar quando ela foi lá para casa. tinha 16 anos. repetia pela segunda vez o 10º ano e era certo que iria reprovar novamente. fechada como uma concha. mas os gritos, eu sempre tive a impressão de ouvir. aos 5 anos todos lhe gabavam a capacidade de boa disposição. aos 7 anos todos lhe gabavam a capacidade de sorrir ao ver chegar a casa a embriaguez. aos 10 anos todos lhe gabavam a capacidade de ajudar na lida da casa. aos 12 anos era criticada por ser preguiçosa, adolescente, digo, criticavam. [frustração. não interessa.(!?!)] aos 5 anos a sua gordurinha era graciosa. aos 12 anos a sua gordurinha era gordura. aos 16 anos a sua gordura era celulite. e. e. e. (interessa.) interessa pois! ela quis. fomos lá. ela gostou. ela disse que ouviu falar a sua linguagem. houve um alerta. cuidado! cuidado! ouvi um grito. ela nunca fugiu. fugiu. aos 16 anos, ainda, voltou e vi um sorriso diferente do que era gabado aos 7 anos. aos 16 anos, ainda, acordei-a, numa manhã qualquer - M., M. (a minha cabeça sem saber: como se diz isto?) M., o teu pai... e ela voltou. chegou a um qualquer sítio que eu nunca soube. aos 17 anos a vida afastou-nos e lá ficou o saco com a prenda, pendurado à porta, a uma porta. (um idiota qualquer disse que quando o seu deus fecha uma porta abre sempre uma janela, mas... os gordos? como saltam uma janela, os gordos?) a distância geográfica trouxe a distância do coração. aos 18 anos não fugiu. fugiu. a maioridade que a lei lhe ofereceu, aproveitou-a. aceitou-me para café (à causa de eu não lhe ter oferecido porrada). um café. um gelado. e eu só a conseguia buscar na memória, aos 3 anos a mostrar aquelas cuecas de bordados. e o meu pé colou no acelerador. nada mudou de velocidade. a Natureza não deixou (?). (impotência) o que... (?) mas. então. e depois? a vida chamou-me a afazeres da saúde familiar. (o medo voltou.) e quando virei de novo as costas, ela já não estava lá. voltou. decidiu da sua decisão. hoje decide o que a lei lhe permite. e não fugiu. e o que eu queria não conta, mas eu queria tanto que ela fugisse. as gargantas dão nós (é verdade), nessas coisas anatomia, fisiologia ou patologia, não nos ensinam isso.

ver o mundo mudo

mudo significa não ser capaz de emitir som. hoje queria que o mundo não emitisse sons, parecer um filme mudo, digo, apenas expressivo. (apenas?!) às vozes, não as queria ouvir, à chuva, ao vento, também não. perdi o meu chapéu impermeável, lá peguei no chapéu de chuva, perdi-o também, perdi-o é como quem diz, deixei-o num balde, à entrada duma loja, quando o fui buscar de novo, ZÁS!, "espero que tenha sido alguém a levá-lo por engano", verbalizei para mim, ao que uma senhora bem intencionada me aconselhou "agora escolha um e leve-o também" (!!!). enfim, ver o mundo mudo, eu bem disse que não queria ouvir as vozes. gosto de apanhar molhas, mas hoje fui mais responsável, pensei nas gripes e nas pneumonias, lá entrei num café para não ficar ensopada. bebi um café que não me apetecia e deixei o bolo que também pedi e não me apetecia. na mesa ao lado a conversa entre pai e filha não queria ouvir. pai a viver separado da filha, levou-a a um café para um lanche, a conversa divorciada das vidas separadas, o ar da filha de quem não quer estar ali, o ar do pai de quem gostaria de estar com a filha onde ela gostaria de estar, como, digo, como gostaria de estar. a grávida que bebia um copo de leite, "morno", pediu ela. o escritor que tinha a página a meio de palavras escritas a preto. o casal de namorados a lanchar em silêncio. os turistas que reavivaram a memória. chuva, muita chuva, fria, havia quem estivesse a trabalhar à chuva, muito vento. foi aí que o mundo ficou mudo.

antípodas

ALCHERINGA
(In the Beginning)
Nude, smooth and giant huge,
The torsos of the gums
Hold up the vast, dark cave
As the great moon comes.


The land, the myths go back
Back to a time unknown
Chaos that had not word
Nor image carved on stone.
Cyril Havecker


PLATYPUS


Platypus
Louise Bolt, acrylic on craftboard
This painting represents the platypus that inhabit the many rivers that surround the Forster region. The small dots represent the rivers and the circles show the burrows that line the river banks where the platypus makes their home.


afinal, Shunt,

o poema que deixaste de Cyril Havecker, não era isento,

sabias que falavas dos meus antípodas!

:)

apetece-me:

Londres

(as espirais estão presentes todos os dias)

The Monument Stairs

The Monument Stairs
picture: www.artofthestate.co.uk

Pessoas e a blogosfera

bonsdias! porque se fala nos efeitos da net, talvez. porque é preciso estar alerta para a informação obtida nesta rede. porque é um veículo livre para muitas coisas. porque cada um tem de ser um utilizador consciente. blábláblá, deixo o resto para Umbertos Eco e companhias, não é disso que quero dizer agora. é das pessoas corpo, pessoas rosto e sorriso, pessoas amizade (sim, eu disse amizade) que a blogosfera me tem trazido (sim, talvez tenha acordado lamechas). conheci a blogosfera através de um blogueiro (blogueiro baldas, diga-se, pois poderia presentear-nos com mais posts), na altura não se identificou, e foi só à custa de chantagem que consegui saber quem ele é (fiz troca: eu digo-te como assino se tu me disseres como assinas, e foi assim que recebi um mail para câmbio). daí, "fiz" links, cheguei a ela (digo sim, uma das pessoas que faz parte do meu círculo mais interior, sim, fiz uma amiga na blogosfera), cheguei a ele (sim, um amigo, também parte desse círculo), cheguei a um fórum donde conheço uns tantos por quem também tenho amizade, ainda me espanto quando penso que é possível esta empatia por pessoas que se conheceram através de um monitor. algumas elas e alguns eles - o que tem de ter cuidado a ler para não se enganar (atenção gaijo! é herdeiro universal, não é padeiro :P); a que lê lê sem parar, só pára quando um avião a deixa de pernas para o ar!; a que é madama e me deixa sempre bem disposta; a que mata carrapatos; o que está louco por causa da música; o que cita; o madamo, que é ele (e não o madamo) e ele é um querido; a que me deu o Manjerico; a que se diz piquena; aquela que raramente aparece, com quem senti a empatia através do espelho retrovisor do carro; há a que, além da música, diz que é para rir; há um (e isto são coincidências?!...) que está ligado a um dos sítios onde vou aplicar essas coisas que me tentaram ensinar; há um castor que também desaparece de vez em quando; há outros naturalmente maus e seus, digamos, agregados :P. (espero não me esquecer de ninguém) enfim, há também os que commentam. é a blogosfera e já me trouxe o suficiente! goste d'ócêzes!

desabafo desorganizado

e ainda hoje é só segunda-feira, poderia pensar, mas nem por isso é o que importa. importa o que se passa nestas salas. importa o que deixam aqui. importa o que levam. importa se trazemos. eu avisei que seria um desabafo desorganizado. importa as lutinhas nojentas de poder que não favorecem a ninguém (excepto a dois ou três egos idiotas). importa, ou nem tanto, o buraco esponjoso que se sente abrir no peito. importa que eu possa vir despejar para aqui. importa receber lomos simpáticas. importa receber sms's e trrriiiins assim's. importa que nos castiguemos (?). importa alguma coisa? importa? às vezes esqueçemos. quase nunca esqueço que há uma coisa que realmente importa. se fôr sincera, digo que esqueço em micromomentoszangados depois, começo a escrever palavras e passa

méééééé :D


it's still a day, isn't it? # 2

'cause I'm so away I don't even have the means to know, I don't feel able to acknowledge the day. what the **** it doesn't even matter to acknowledge today. I'll just be a robot and then fall into the couch, look at the cat and forget as much as memory lets me. my mistake, sorry, didn't say what. forget the black stuff and wait for stillness.

bomdia!



it's gonna be a day anyway # 2

'cause it's gonna be a day anyway, another day, you away, way not say?,

about that portuguese word

exercício: o indizível de nós # 2

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失楽園回帰図

Yoshiro Tachibana, Regresso ao paraíso perdido

exercício: o indizível de nós

(obrigada pela noção do dizer, M.)
um/do/o indizível dizível de nós. nós que somos. nós que fomos. nós cada um. nós que nos olhámos. o nosso silêncio. os nossos silêncios que nos disseram não querer aquela fotografia. os nossos silêncios que foi o nosso silêncio. nosso silêncio a dizer a destruição daquela fotografia abominável por não aguentarmos tal realidade. nosso silêncio que foi um grito de liberdade. liberdade limitada por nós cada um 1 / 1 / 1 / 1 / (1). o todo não a soma de partes. e os olhos do coração ao olhar aquela fotografia reflexo. reflexo não era não foi. o futuro passado tirou a fotografia fatal de saber 1 dos uns de nós fora do amor. esse 1 assim reflexo de um nada doloroso nesse dia. e veio a morte. houve um dia um 1 que recusou a morte e passou a fantasma. um 1 que não teve tempo morreu. viveu a morte. esse 1 acabou a morte. agora as partes não o todo. agora outro nós que é nós não outro nós. nós o todo. morrer ser fantasma ou outra qualquer parte de vida.

acção: nulo

saudades / medo / zanga / saudades saudades segredo / aborrecimento compromisso cumprimento responsabilidade responsabilidade acção: nulo / saudades saudades saudade saudades saudade /saudades saudades saudade saudades saudade saudades saudades saudade saudades saudade / e isso aquilo acção: nulo / quase ódio talvez ódio ódio mesmo(?!) / ai / além e aqui acção: nulo / alémaqui acção: acção! / zanga raiva / isso: raiva / raiva / não: saudades saudades saudade saudades saudade / recolher / recolher obrigatório do obrigatório melhor senão medo zanga raiva ou até ódio / ódio: porque não? / porque talvez não
não sei
(segredo? não, mas segredo)

muttscomics.com

A bored little goldfish.

Name : Sid Companions : Millie, Frank Favorite Food : Fish food Obsession : Freedom

Best Friend : His reflection Quote : "I keep thinking it's Tuesday."

it's still a day, isn't it?

antes do lusco fusco, antes de me poder recolher,
tive de enfrentar mais algumas das situações que não são mais do que
os atropelos que os humanos se fazem uns aos outros

deve haver uma ligação, (existe mesmo!)
e à medida que escrevo isto vou percebendo... apetecia-me rever:


obsessão: mãos. #2





"Assim foi que ele à mão direita,

impôs disciplina:

fazer o que sabia

como se aprendesse ainda..."



João Cabral de Melo Neto


"Chego, então, agora, à mão dominante, a que redige e trabalha a determinação, a que revela os sinais do presente, a que vaticina, a que indica o percorrer e o existido e à outra que está pousada dentro, a do silêncio e a do inconsciente, a que olha circundante o herdado e o adquirido."



Eduardo White
in O Manual das Mãos de Eduardo White,
Ed. Campo das letras
The History of an Alien with Cold Hands, Eunsu Kang

! URGENTE !

PECISAMOS DE LAR PARA ESTA CADELINHA

esta cadelinha foi recolhida na estrada nacional no passado Domingo e precisa urgentemente de um lar

é muito simpática, fez a viagem de carro muito sossegadinha e nunca mostrou comportamentos agressivos

(está avaliada por médico veterinário, que indica que tenha cerca de 3 anos)

por favor tentem lembrar-se de alguém que gostasse de uma companhia simpática e sociável

CURIOSIDADE – Factos revoltantes acerca da realidade do nosso país

Uma vez identificada como um animal vadio/abandonado por outro condutor que também parou no local em que foi recolhida, e por peregrinos que passavam, trouxemos a cadelinha para Coimbra e dirigimo-nos directamente à Associação Municipal de Protecção Animal (junto ao Choupal), onde não havia ninguém para nos receber nem qualquer contacto de urgência afixado*, no nº 12118 da PT nenhum dos números identificados- associações ou ligas de protecção animal, nos respondeu (nem havia números verdes!). A lógica fez-nos dirigir à PSP que nos disse não poder recolher a cadelinha e nos indicou uma clínica privada que nos poderia ajudar!

É daí que nos dirigimos a essa mesma clínica, ligámos para o nº de urgências indicado e, em cerca de 10 minutos, o Sr. Dr. Hermano Pina estava a receber-nos (um bem haja!), avaliou a cadelinha, preparou-lhe uma cama e deu-lhe comida! (é lá que se encontra a cadelinha)(não identificamos a clínica para não provocar publicidade que leve até lá pessoas com animais abandonados para recolher)

Não nos conseguimos conformar que não haja um entidade oficial que assuma esta papel – ou?!... existe mas só assumem aos dias úteis em horário laboral?!!! REVOLTANTE!

*é de realçar que à porta desta mesma associação encontrava-se um cão atropelado, deixado por alguém que o assistiu, e que possivelmente só foi tratado na 2ª feira!!!



menos mais



"Cada vez mais eu escrevo com menos palavras.

Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever."





(Clarice Lispector)

Outono

gosto de todas, esta é a minha estação preferida

La Forêt d'Aizenay, France

ela diz muito bem o Outono

! AVISO !

nova morada para o acknowledge,

só sei explicar que não aguentava mais (!) ver o erro que fiz ao digitar aCknowledge, quando iniciei o blog,



fui deixando passar mas, preciosismo, ou não, não resisti e criei a morada sem erros



é no aCknowledge yourself que moro agora, até já!

new adress, always trying to aCknowledge...

weird is as weird as weird may be

ou... "um crucifixo aéreo vindo do ocidente"

:Pclown



[sorry, no references for this picture :( ]

um psiquiatra que não é gago!





hoje, no diário de coimbra, um psiquiatra que não é gago, não tem medo de falar preto no branco, afirma: os portugueses estão doentes, as cidades estão mal concebidas para viver e trabalhar, a sociedade só produz paranóicos e obsessivos, os portugueses trabalham demais! diz-se um optimista, caso contrário, não seria psi!



desculpem, pensei aceder à entrevista no site do jornal mas, nem por isso são muito generosos, teria de voltar ao papel e não o tenho aqui, lamento, pois gostaria de transcrever, tal qual, as palavras do dito Senhor Professor (faço uma vénia) e fazer-lhe justiça deixando aqui o seu nome... mais tarde (pode não ser hoje) volto para completar esta informação...





A CONCERT FOR THE PEOPLE

Barclay James Harvest

In Memory Of The Martyrs

Life is like a tall ship

Drifting gently from the shore

Time is like a fair wind

With a lifetime to explore

The beauty that surrounds you

Was meant to be adored

The problems that surround you

Were meant to be ignored

We are love, we are, we are love

We are love, we are, we are love

I dreamt I held a baby

I dreamt I held a child

I dreamt I held a young man

A prisoner in my hand

My hand I could not open

The man grew up inside

A prisoner without reason

Just on the other side

We are love, we are, we are love

We are love, we are, we are love

The blood red rose of summer

Grows elegant and tall

In memory of the green grass

Beyond the guardian wall

The green grass grows forever

Beneath the bloody sky

In memory of the martyrs

She'll cover when they die

We are love, we are, we are love

We are love, we are, we are love

Berlin - A Concert For The People CD



o que mostram algumas pessoas



lanchava na esplanada de uma terra pequena onde todos se conhecem, uma vizinha vem deitar um ferro de engomar no lixo, antes, tem uma operação a fazer - bate repetidamente com o ferro contra um vaso de cimento que existe ali ao lado, com violência, é imperativo que o ferro não tenha condições de ser aproveitado por outrém!!!

a esta vizinha, pergunta outra vizinha:

- Atão?! Nã presta?

- Olha... caiu no chão e já não trabalha

- E nã'u levas à'rranjár?

- Ah, na deve valer a pena...

- És má! tomara que morras! - deseja outro vizinho que passa na rua e "entra" facilmente no contexto...



site NOT intended for persons under 21 years of age*











*não! não tem entretenimento para adultos


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