sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com
básico (ou a arte de sintetizar)
"The forms of fucking do not require my endorsement."
Lillian Hellmanali
«(...)nem o Estado nem ninguém tem rigorosamente nada a ver "com quem" (macho, fêmea ou monotrémato) eu "dou a queca" - desde que "macho", fêmea" ou "monotrémato" sejam consenting adults - nem com a forma que escolho para a consagrar (ou não) socialmente.»
Mr. Lisbon
ali
Ser solid(t)ário
Ser solidário assim para além da vida
Por dentro da distância percorrida
Fazer de cada perda uma raiz
E, improvavelmente, ser feliz
De como aqui chegar não é mister contar
O que já sabe quem souber
O estrume em que germina a ilusão
Fecundará por certo esta canção
Ser solidário assim tão longe e perto
Contar o que já se sabe quem souber
amando a inquietação que me permanece
Pr’além da inquietação que me apetece
De como aqui chegar nada direi
Senão que tu já sentes o que eu sei
Apenas o momento do teu sonho
No amor intemporal que nos proponho
Ser solidário, sim, por sobre a morte
Que depois dela só o tempo é forte
E a morte nunca o tempo a redime
Mas sim o amor dos homens que se exprime
De como aqui chegar não vale a pena
Já que a moral da história é tão pequena
Que nunca por vingança eu vos daria
No ventre das canções sabedoria.
José Mário Branco
Por dentro da distância percorrida
Fazer de cada perda uma raiz
E, improvavelmente, ser feliz
De como aqui chegar não é mister contar
O que já sabe quem souber
O estrume em que germina a ilusão
Fecundará por certo esta canção
Ser solidário assim tão longe e perto
Contar o que já se sabe quem souber
amando a inquietação que me permanece
Pr’além da inquietação que me apetece
De como aqui chegar nada direi
Senão que tu já sentes o que eu sei
Apenas o momento do teu sonho
No amor intemporal que nos proponho
Ser solidário, sim, por sobre a morte
Que depois dela só o tempo é forte
E a morte nunca o tempo a redime
Mas sim o amor dos homens que se exprime
De como aqui chegar não vale a pena
Já que a moral da história é tão pequena
Que nunca por vingança eu vos daria
No ventre das canções sabedoria.
José Mário Branco
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