sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com
« As Lições de Junho»
texto de Luís, publicado n'A Natureza do Mal
Durante três dias, as estradas, em alguns pontos nevrálgicos do país, foram controlada por façanhudos que impediram a circulação de mercadorias. A polícia do Estado assistiu com benevolência. Habituada a dar porrada em trabalhadores fabris e estudantes faltava-lhe o cacete adequado e não actuou, nem seguramente recebeu ordens para tal. Agressões, atropelamentos mortais, destruição de bens, incêndios, foram consentidos com placidez. Enquanto os jagunços ocupavam a rua, o governo negociava com os representantes engravatados do sector. E repunha-lhes os lucros à custa dos restantes cidadãos, mais preocupados em encher os depósitos de carros e discutir o contrato de Scolari com o Chelsea.
Em plena crise a Galp aumentou o preço dos combustíveis. Mas não se ouviu nenhum grito de revolta, nem foi conhecida nenhuma acção responsável dirigida contra os distribuidores ou os produtores de petróleo.
A paralisação foi decidida, executada e dirigida por pequenos e médios patrões, com organização rudimentar. Os aparelhos sindicais clássicos que tinham mobilizado 200.000 pessoas na semana anterior assistiram, como o resto do país, ao espectáculo. Dos aparelhos sindicais neo-clássicos ninguém espera verdadeiramente nada.
Os partidos parlamentares estiveram a comemorar o dia não-se-sabe bem de quê. Os partidos de esquerda parlamentar fizeram declarações pavlovianas sobre a gaffe pavloviana do Presidente. A líder da oposição, economista de obra conhecida, esteve calada.
Os teóricos da alterglobalização fizeram ponte.
O Dr. Vital Moreira escreveu um artigo em louvor da economia de mercado regulada pelo Eng.ºSócrates e o dr. Loureiro fez um negócio milionário com peixe congeladono fim do prazo de validade.
Quando se esperava que os partidos explicassem aos eleitores a crise que encena os próximos episódios da civilização baseada no mercado, no individualismo e nos combustíveis fósseis, e apresentassem medidas para a dominar, houve futebol, história fedorenta, medalhas de metal sem valor em peitos sempre feitos e outros mais ingénuos.
Os jovens não acreditam na crise. Os jovens têm uma religião que tem como pilares os supermercados cheios de comida, o depósito de gasolina e os concertos de cerveja. A crise de Junho foi vivida como uma interrupção da festa, uma ressaca antes dos festivais de Verão.
Os mais velhos são jovens retardados. Como se vê nas reportagens do Europeu, os mais velhos olham para o lado antes de gritar, para ver como gritam os mais novos.
Os mais velhos dos mais velhos querem é que os deixem.
Os mais novos dos mais novos vão ser entregues aos pais biológicos.
Eu sei de um sítio com uma horta, água limpa, um falcão peneireiro nos céus. Não tenho é gasolina para lá chegar.
Em plena crise a Galp aumentou o preço dos combustíveis. Mas não se ouviu nenhum grito de revolta, nem foi conhecida nenhuma acção responsável dirigida contra os distribuidores ou os produtores de petróleo.
A paralisação foi decidida, executada e dirigida por pequenos e médios patrões, com organização rudimentar. Os aparelhos sindicais clássicos que tinham mobilizado 200.000 pessoas na semana anterior assistiram, como o resto do país, ao espectáculo. Dos aparelhos sindicais neo-clássicos ninguém espera verdadeiramente nada.
Os partidos parlamentares estiveram a comemorar o dia não-se-sabe bem de quê. Os partidos de esquerda parlamentar fizeram declarações pavlovianas sobre a gaffe pavloviana do Presidente. A líder da oposição, economista de obra conhecida, esteve calada.
Os teóricos da alterglobalização fizeram ponte.
O Dr. Vital Moreira escreveu um artigo em louvor da economia de mercado regulada pelo Eng.ºSócrates e o dr. Loureiro fez um negócio milionário com peixe congeladono fim do prazo de validade.
Quando se esperava que os partidos explicassem aos eleitores a crise que encena os próximos episódios da civilização baseada no mercado, no individualismo e nos combustíveis fósseis, e apresentassem medidas para a dominar, houve futebol, história fedorenta, medalhas de metal sem valor em peitos sempre feitos e outros mais ingénuos.
Os jovens não acreditam na crise. Os jovens têm uma religião que tem como pilares os supermercados cheios de comida, o depósito de gasolina e os concertos de cerveja. A crise de Junho foi vivida como uma interrupção da festa, uma ressaca antes dos festivais de Verão.
Os mais velhos são jovens retardados. Como se vê nas reportagens do Europeu, os mais velhos olham para o lado antes de gritar, para ver como gritam os mais novos.
Os mais velhos dos mais velhos querem é que os deixem.
Os mais novos dos mais novos vão ser entregues aos pais biológicos.
Eu sei de um sítio com uma horta, água limpa, um falcão peneireiro nos céus. Não tenho é gasolina para lá chegar.
post açambarcado!
we're all pretty bizarre.
some of us are just better at hiding it, that's all.
some of us are just better at hiding it, that's all.
(the breakfast club - john hughes, 1985)
Publicado por Filipa Júlio em ###Espiral Medula###
mais um post açambarcado!
i'm not trying to cause a big s-s-sensation (talkin' 'bout my generation)
i'm just talkin' 'bout my g-g-g-generation (talkin' 'bout my generation)
this is my generation
this is my generation, baby
this is my generation, baby
(the who - my generation, 1965)
Publicado por Filipa Júlio em ###Espiral Medula###
(do que fica colado na face de dentro de se ser)
Ouvi a palavra desGosto
tornar-se no sentimento
desgosto pronunciado
entre dois silêncios.
daquelas perguntas
Se tivesse um pátio como o da minha avó, aproveitava a panela para fazer um vaso.
Já questionei o google acerca da reciclagem de panelas, mas não encontrei resposta. Verdade seja dita que estou preguiçosa e que não pesquisei com muito cuidado, mas os blogs também servem para isto: Alguém sabe o que fazer a uma panela de esmalte que serviu até enferrujar mas que não se quer armazenar num qualquer canto da casa a acumular pó?
Já questionei o google acerca da reciclagem de panelas, mas não encontrei resposta. Verdade seja dita que estou preguiçosa e que não pesquisei com muito cuidado, mas os blogs também servem para isto: Alguém sabe o que fazer a uma panela de esmalte que serviu até enferrujar mas que não se quer armazenar num qualquer canto da casa a acumular pó?
eu?!... usar o blog para mandar recados, espicaçar e tal? que ideia...
só por curiosidade, esta boneca LOIRA chama-se Lemon Meringue
e faz parte do clã Strawberry Shortcake
a lebre fejanos na 2ª feira
…mas a festa ainda não acabou!!!
Ah pois, é tipo casamento de aldeia, a festa só acaba lá para Domingo, sendo a entrega das oferendas no próximo Sábado (e não se esqueçam, às 17h no àCapela – ver cartaz aqui ao lado)… pois, eu dizia, a propósito das oferendas, a coelha que não é um esquilo mas uma toupeirinha já sabe (sabia) que oferenda viria cá destes lados, mas hoje deparei-me um dilema… HOJE VI A PRENDA IDEAL PARA THE ONLY ONE ALICE!!!
Assim, online, Maria poeta, ficas a saber que vou falhar na promessa anterior (sim, sou eu, aquela que rasga promessas)… já não vais fazer pandan com a A. e a B. na praia… sorry!
Ah pois, é tipo casamento de aldeia, a festa só acaba lá para Domingo, sendo a entrega das oferendas no próximo Sábado (e não se esqueçam, às 17h no àCapela – ver cartaz aqui ao lado)… pois, eu dizia, a propósito das oferendas, a coelha que não é um esquilo mas uma toupeirinha já sabe (sabia) que oferenda viria cá destes lados, mas hoje deparei-me um dilema… HOJE VI A PRENDA IDEAL PARA THE ONLY ONE ALICE!!!
Assim, online, Maria poeta, ficas a saber que vou falhar na promessa anterior (sim, sou eu, aquela que rasga promessas)… já não vais fazer pandan com a A. e a B. na praia… sorry!
curiosa enough? 8)
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