tag:blogger.com,1999:blog-7882137214036407829.post6572694421812129245..comments2023-10-17T11:07:47.285+01:00Comments on theoria poiesis praxis: Breve ensaio sobre “Breve ensaio sobre a potência” de Rui Costa, por Rui Lage.margaretehttp://www.blogger.com/profile/09345551279324289092noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7882137214036407829.post-61501195265426032772012-03-13T23:33:53.058+01:002012-03-13T23:33:53.058+01:00Manel,
tu és mesmo
muito
uma pessoa especial para ...Manel,<br />tu és mesmo<br />muito<br />uma pessoa especial para mim<br /><br />obrigada<br />beijinhos<br />e saudades<br /><br />sandramargaretehttps://www.blogger.com/profile/09345551279324289092noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7882137214036407829.post-74770335026261448412012-03-08T00:39:22.415+01:002012-03-08T00:39:22.415+01:00Em português:
Um homem varia seus movimentos por...Em português:<br /><br /><br />Um homem varia seus movimentos por algum leve elemento de incapacidade ou fadiga. Ele toma um ônibus por estar cansado de caminhar; ou caminha por estar cansado de ficar sentado imóvel. Mas se sua vida e alegria fossem tão gigantescas que ele nunca se cansasse de ir para Islington, ele poderia ir para Islington com a mesma regularidade com que o Tamisa vai para Sheerness. A própria velocidade e êxtase de sua vida teria a imobilidade da morte. O sol se levanta todas as manhãs. Eu não me levanto todas as manhãs; mas a variação se deve não à minha atividade, mas à minha inação.<br />Ora, para expressar o caso numa linguagem popular, poderia ser verdade que o sol se levanta regularmente por nunca se cansar de levantar-se. Sua rotina talvez se deva não à ausência de vida, mas a uma vida exuberante. O que quero dizer pode ser observado, por exemplo, nas crianças, quando elas descobrem algum jogo ou brincadeira com que se divertem de modo especial. Uma criança balança as pernas ritmicamente por excesso de vida, não pela ausência dela. Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas, inalteradas. Elas sempre dizem: "Vamos de novo"; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia. <br />Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. E possível que Deus todas as manhãs diga ao sol: "Vamos de novo"; e todas as noites à lua: "Vamos de novo". Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las. Pode ser que ele tenha um eterno apetite de criança; pois nós pecamos e ficamos velhos, e nosso Pai é mais jovem do que nós. A repetição na natureza pode não ser mera recorrência; pode ser um BIS teatral. O céu talvez peça bis ao passarinho que botou um ovo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7882137214036407829.post-48920590377843297072012-03-08T00:21:59.552+01:002012-03-08T00:21:59.552+01:00The sun rises every morning. I do not rise every m...The sun rises every morning. I do not rise every morning; but the variation is due not to my activity, but to my inaction. Now, to put the matter in a popular phrase, it might be true that the sun rises regularly because he never gets tired of rising. His routine might be due, not to a lifelessness, but to a rush of life. The thing I mean can be seen, for instance, in children, when they find some game or joke that they specially enjoy. A child kicks his legs rhythmically through excess, not absence, of life. Because children have abounding vitality, because they are in spirit fierce and free, therefore they want things repeated and unchanged. They always say, "Do it again"; and the grown-up person does it again until he is nearly dead. For grown-up people are not strong enough to exult in monotony. But perhaps God is strong enough to exult in monotony. It is possible that God says every morning, "Do it again" to the sun; and every evening, "Do it again" to the moon. It may not be automatic necessity that makes all daisies alike; it may be that God makes every daisy separately, but has never got tired of making them. It may be that He has the eternal appetite of infancy; for we have sinned and grown old, and our Father is younger than we.<br /><br /> G. K. ChestertonAnonymousnoreply@blogger.com